As linhas 55, 69 e 70 da Empresa de Transportes de Gondomar (ETG) vão terminar os seus percursos no Campo 24 de Agosto a partir do dia 5 de fevereiro e não no Terminal do Dragão, conforme o plano inicial da Câmara Municipal do Porto (CMP), foi anunciado esta segunda-feira.
A autarquia liderada por Rui Moreira tinha a intenção de deslocar para o Terminal do Dragão todas as operadoras privadas de transporte público que entram na cidade através do eixo de São Roque da Lameira e que a partir do dia 5 de fevereiro não podem usar a Rua de Alexandre Braga por motivo de obras.
O recuo foi comunicado na sequência de uma reunião da unidade técnica que gere a STCP, que decorreu esta segunda-feira, convocada pelo atual presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues.
De acordo com a nota que a CMP enviou às redações, a deslocação do término das três linhas para o Campo 24 de Agosto será feita “temporariamente, e enquanto as condições de segurança da empreitada de requalificação da Avenida de Fernão de Magalhães o permitam”.
A nota de imprensa sublinha ainda que todas as outras alterações anunciadas “manter-se-ão inalteradas, ou seja, com términos no Interface do Dragão“.
Assim, confirma-se a passagem da Alexandre Braga para para o Interface do Dragão das seguintes linhas:
- Linha 33 ETG (Valongo)
- Linha 34 ETG (Terronhas)
- Linha 27/29 ETG (Boca da Foz do Sousa)
- Linha 5 AE Martins (Modelos)
- Linha 106/514 Pacence/Landim (Paços de Ferreira/por Frazão e São Roque)
- Linha 1 Valpi (Penafiel)
Transitam ainda da Alexandre Braga para a Rua do Bolhão as seguintes linhas da STCP:
- Linha 401 (São Roque-Bolhão)
- 700+V94 (Campo-Bolhão)
- 800 (Gondomar-Bolhão)
A decisão de transferir várias linhas do centro do Porto para o Terminal do Dragão deu origem a muitas críticas dos concelhos afetados pela mudança.
Na última reunião do Conselho Metropolitano do Porto, ocorrida na sexta-feira, os autarcas de Gondomar, Valongo e Paredes colocaram em cima da mesa a hipótese de ficarem de fora do concurso global para a concessão do serviço de transporte rodoviário na Área Metropolitana do Porto em 2020, por considerarem desvantajosas as condições de partida com a concretização das mudanças em curso.