Já é possível consultar, a partir desta quinta-feira, informação em tempo real sobre o atendimento nas secretarias dos tribunais e audiências agendadas. Acessível a partir de qualquer dispositivo móvel, a web app Tribunal+ permite que os utentes tenham acesso ao tempo de espera previsto para o atendimento, à semelhança do que já acontece em outros serviços públicos.
A aplicação está disponível para todos os dispositivos móveis. A próxima fase é o desenvolvimento de uma aplicação nativa. Ministério da Justiça
A web app é a primeira parte da implementação do projeto Tribunal+, que alcança todo o território nacional, e permite aos utilizadores ver o tempo de espera dos serviços ainda antes de se dirigirem aos respetivos locais. Ao JPN, Pedro Tavares, adjunto da secretária de Estado da Justiça, afirmou que o objetivo principal é “aumentar a comodidade dos cidadãos, simplificar os processos e evitar deslocações desnecessárias aos tribunais.”
No futuro, está prevista a criação de uma aplicação descarregável e a ligação do projeto Tribunal+ ao ePortugal, o novo portal de serviços públicos que veio substituir o Portal do Cidadão, também lançado esta quinta-feira.
Numa primeira fase, estão abrangidos pela web app 28 tribunais espalhados por todo o país. Segundo Pedro Tavares, a expectativa é que, até ao final do mês, a aplicação seja alargada a 48 tribunais, de forma a abranger todas as comarcas e tribunais de média e grande dimensão.
Para já, o adjunto da secretária de Estado da Justiça adianta que “está a ser desenvolvido um novo interface próprio para juízes no Citius, mais intuitivo, avançado e com um motor de busca melhor”. As alterações estão a ser feitas “em conjunto com os próprios juízes” para responder de forma efetiva às falhas existentes.
O lançamento da Tribunal+ vem na sequência de várias medidas como a disponibilização de processos ou registos criminais online. As ações integram o Plano de Ação Justiça mais Próxima (inserido no Programa Simplex+), criado pelo atual Governo para aproximar a justiça dos cidadãos e melhorar a gestão do sistema judiciário.
Artigo editado por César Castro
