A Polícia de Segurança Pública (PSP) preparou uma operação de grande escala para manter a segurança dos 45 mil espetadores previstos para o jogo entre o Futebol Clube do Porto (FC Porto) e a Associazione Sportiva Roma (AS Roma) esta quarta-feira, no Estádio do Dragão, a contar para os oitavos de final da Liga dos Campeões.

Considerado um jogo “de alto risco”, a operação vai ter início às 17h30, ou seja, uma hora antes da abertura das portas do estádio. O jogo começa às 20h.

Ao todo, cerca de 2500 adeptos do Roma vão deslocar-se à invicta. Para tal, vai existir uma cooperação entre a PSP e a polícia italiana para assegurar a deslocação dos adeptos do AS Roma vindos do aeroporto, de acordo com informações dadas pelo comandante Cardoso da Silva em conferência de imprensa  esta segunda-feira de manhã.

Segundo o subintendente, a PSP vai estar atenta  à “chegada dos adeptos romanos ao Aeroporto” e vai acompanhá-los “até ao centro da cidade.” Esperam-se ainda grandes concentrações dos apoiantes do AS Roma na zona da Ribeira e dos Aliados.

A operação vai contar com com a ajuda das divisões de investigação criminal, de proximidade, spoting, trânsito, de intervenção rápida e de prevenção e reação imediata para prestar qualquer resposta necessária.

Conselhos

É recomendado o uso dos transportes públicos ao invés dos carros para “evitar eventuais constrangimentos”. Estão ainda previstos “cortes habituais” na estrada para facilitar “o fluxo de pessoas”: “Quem vá de carro que planeie a sua movimentação de forma atempada” e que procure “estacionamento nas redondezas do estádio.”

Questionado sobre as diferenças entre o jogo desta quarta-feira e o clássico do passado sábado, o subintendente Cardoso da Silva garantiu que as “atenções serão as mesmas. Estaremos atentos e vigilantes”, referiu.

A PSP apela aos portuenses para que “saibam receber bem” e alerta ainda para a proibição de “artifícios pirotécnicos” que possam colocar em risco os adeptos. Tragam boa disposição” foi o último conselho do subintendente.

Artigo editado por César Castro