A redução tarifária nos títulos mensais de transportes públicos entra em vigor a 1 de abril e “só por incompetência” é que não estarão reunidas as condições “para se garantir à população da Área Metropolitana do Porto todos os descontos”, afirmou esta terça-feira de manhã Jaime Toga, responsável pela Direção da Organização Regional do Porto do PCP, à margem de uma ação de contacto com os utentes de transportes públicos que o partido levou a cabo na Estação de São Bento.
Para o membro do PCP, o Conselho Metropolitano do Porto teve o tempo necessário para que todos os descontos pudessem ser aplicados já a partir de 1 de abril, mas não será assim.
De acordo com a linha de apoio do Andante, o passe único vai estar disponível para assinatura a partir do dia 20 de março para os utentes que usem a rede Andante (Metro do Porto, STCP, CP…) . Os restantes operadores devem juntar-se ao sistema só a partir de maio.
Já o passe gratuito para crianças até aos 12 anos, deverá entrar em vigor apenas em setembro. Está ainda previsto a criação de um passe família para que nenhum agregado familiar tenha um gasto superior a 80 euros com passes de transportes público. Este, de acordo com as informações prestadas pela vereadora da Mobilidade na última reunião de Câmara do Porto, só deverá ser implementado a partir de janeiro do próximo ano.
Além dos valores estipulados pela redução tarifária – 30 euros de valor fixo para viajar até três zonas; 40 euros para viajar em todas as zonas da Área Metropolitana; passe gratuito até 12 anos e passe família com valor máximo de 80 euros para o agregado – o PCP sugere ainda a aplicação de um limite de 20 euros mensais para pessoas com idade superior a 65 anos.
Artigo editado por Filipa Silva