O apelo foi lançado pela Associação de Estudantes (AE) da Escola Secundária de Camões, em Lisboa. O movimento “É Agora” pretende unir os estudantes de todo o país na luta pela escola pública, exigindo melhores condições no ensino e a democratização do acesso ao ensino superior.
O Dia Nacional do Estudante é comemorado a 24 de março, mas vai ser antecipado pelos estudantes, que vão manifestar-se em várias pontos do país, esta quarta-feira. Lisboa, Leiria, Aveiro, Guimarães, Porto, Setúbal, Évora e Bragança são algumas das cidades onde as AE aderiram ao projeto “É Agora”.
A AE da Escola Secundária Padrão da Légua, em Matosinhos, está a preparar cartazes para apresentar na manifestação de dia 20 de março. Foto: Movimento "É Agora"
A iniciativa pretende defender uma escola pública gratuita, democrática e de qualidade. Em declarações ao JPN, Simão Bento, presidente da AE da Escola Secundária de Camões, explica que “as reivindicações da manifestação são essencialmente contra as injustiças do sistema de ensino. Queremos a contratação de mais funcionários, a realização das obras nas escolas que têm essa necessidade, a democratização do acesso ao ensino superior e o fim dos exames nacionais.”
“Na rua pela escola pública” é o mote do movimento que exige melhorias no ensino. Simão Bento confirmou a manifestação e a forte adesão por parte de outras associações de estudantes.
O apelo do movimento “É Agora” tem sido replicado por escolas de todo o país. Foto: Movimento "É Agora"
A AE da Escola Artística Soares dos Reis, da Escola Secundária Aurélia de Sousa, da Escola Gomes Teixeira e da Escola Clara de Resende confirmaram que vão participar nas manifestações que vão decorrer na cidade do Porto.
Em Lisboa, cerca de 10 escolas vão aderir aos protestos. Os estudantes marcaram encontro às 10h30 na Praça do Marquês de Pombal, seguindo depois para a Assembleia da República.
