Pedro Santos Guerreiro deixou, esta quinta-feira, o cargo de diretor do semanário “Expresso”, que ocupava desde 2016.

De acordo com um comunicado do grupo Impresa, a que alguns órgãos da comunicação social tiveram acesso, a mudança “acontece na sequência da decisão tomada entre a administração do Grupo Impresa e Pedro Santos Guerreiro, que deixa assim o cargo de diretor do ‘Expresso'”, lê-se.

A mesma nota afirma que “o Diretor-Geral de Informação da Impresa, Ricardo Costa, vai assumir a direção do ‘Expresso’ de forma interina”.

“A nomeação de Ricardo Costa para assumir interina e transitoriamente a direção do ‘Expresso’ foi feita tendo em conta o conhecimento que tem do jornal (integrou a sua direção entre 2009 e 2016), e pelo facto das redações do Expresso e da SIC partilharem o mesmo espaço”, aponta a nota.

Pedro Santos Guerreiro “manterá uma ligação com o jornal, como colunista“, ainda segundo o esclarecimento enviado à comunicação social.

Numa outra missiva enviada aos trabalhadores do semanário, Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo, agradece a Pedro Santos Guerreiro “a sua lealdade, rasgo, combatividade e entrega ao Expresso e às suas causas e projetos, desde o Diário ao lançamento do saco de papel, e ainda a Tribuna e o 2:59″ e, em particular, “o seu contributo para a digitalização do jornal e para o aumento da produtividade da redação, que continuarão o seu curso”, conclui o texto.

Pedro Santos Guerreiro deixa o cargo na mesma semana em que, segundo o jornal “Público”, apresentou também a demissão Vítor Matos, editor de Política do “Expresso”. Ainda segundo o diário do grupo SONAE, estava agendada para esta quinta-feira uma reunião do Conselho de Redação do Expresso para analisar a situação.

As circunstâncias do pedido de demissão de Vítor Matos ainda não foram esclarecidas pelo semanário.

Artigo editado por Filipa Silva