A Câmara do Porto quer uma “evolução sustentável da repartição modal na mobilidade urbana” com a utilização de bicicletas e trotinetas na cidade. 

De acordo com a Lusa, que cita a proposta de regulamento a que teve acesso, a autarquia quer “implementar um conjunto de normas que permitam o funcionamento da atividade de partilha de velocípedes em harmonia com os restantes utilizadores do espaço público”. O objetivo é aumentar a “utilização dos modos suaves em meio urbano” e complementar o transporte público.

A proposta vai a votos na reunião de executivo da próxima terça-feira e prevê que bicicletas e trotinetas possam circular em toda a rede rodoviária do município, com algumas exceções de que são exemplo “os arruamentos incluídos em zonas de acesso automóvel condicionado, em espaço dedicado à circulação de veículos sobre carril, corredores BUS, a Estrada da Circunvalação, a Via de Cintura Interna e respetivos nós de acesso, a Avenida AEP e as pontes do Freixo, Luís I (tabuleiro superior) e Arrábida”.

O regulamento ainda proíbe a circulação de veículos de serviços de partilha em arruamentos pedonais, praças, jardins urbanos e passeios. No que respeita ao estacionamento, a proposta define que este seja feito nos pontos de partilha a criar pela autarquia.

No sentido de preparar o município para a implementação de serviços de partilha de transporte suave, a Câmara do Porto sugere que se discuta a possibilidade de submeter as alterações ao Código Regulamentar do Município do Porto e correspondentes anexos a consulta pública, durante 30 dias úteis.

De acordo com a Lusa, a vereadora do Pelouro dos Transportes, Fiscalização e Proteção Civil, Cristina Pimental, recomenda ainda o desenvolvimento de um programa de sensibilização da população para as boas práticas de utilização de transportes suaves.

Artigo editado por César Castro