Circulação automóvel nos dois sentidos e fim do corredor destinado aos “bus” em toda a Rua de Camões. São estas algumas das alterações que a Câmara do Porto vai adotar para descongestionar o tráfego no centro da cidade.
As duas primeiras fases de requalificação começam terça-feira, dia 26 de março, e terminam dia 23 de setembro. O objetivo é criar uma alternativa à Rua Faria Guimarães, que normalmente tem grande afluência. Já a terceira e última fase do projeto começa a 22 de julho e acaba a 29 de novembro. O investimento da autarquia ultrapassa os 618 mil euros.
Para além da Rua de Camões, os troços das Ruas de S. Brás e Damião de Góis também vão passar a ter circulação nos dois sentidos. Com esta mudança, o município prevê a redução de cerca de 30% no volume de tráfego na Rua Faria Guimarães, “contribuindo para uma maior fluidez neste eixo e, consequentemente, menos congestionamento e menor sinistralidade rodoviária”, explica a Câmara do Porto no site oficial.
A Rua de Camões passará assim a ser o acesso mais rápido para os automobilistas que pretendam seguir para a zona do Amial ou da Boavista. Por outro lado, a Rua Faria Guimarães será a entrada mais direta para aqueles que se queiram deslocar para as Antas ou para a zona da Asprela.
Com exceção da pavimentação nos cruzamentos, que será realizada em período noturno, as intervenções vão decorrer durante o dia. A autarquia anunciou também uma reunião com o Hospital de Santa Maria, que fica na Rua de Camões, para perceber eventuais necessidades específicas causadas pelo transtorno das obras.
Embora a autarquia tenha garantido que vai tentar reduzir o impacto das obras, mantendo a circulação do trânsito ativa e eficiente, os desvios pontuais podem interferir com o percurso normal das ambulâncias e outras viaturas afetas ao hospital. Ao que o JPN apurou junto do gabinete de comunicação da autarquia do Porto, ainda não existe uma data marcada para a reunião.
As obras incidem, principalmente, “na realização de acertos pontuais nas zonas de passeio e na substituição integral do pavimento da faixa de rodagem”.
Artigo editado por César Castro