A sustentabilidade do planeta também passa pela indústria da moda. Nesse sentido, a Comissão Europeia (CE) está a promover um concurso que tem em vista apoiar projetos ou ideias de negócio que visem reduzir a pegada ambiental global e melhorar o impacto societal da moda. As candidaturas podem ser enviadas até 04 de março.

“Reinventar a moda: mudar comportamentos para uma moda sustentável” é o mote deste ano do Concurso Europeu de Inovação Social que procura propostas ao nível da produção, compra, utilização e reciclagem da moda, com o objetivo de alterar comportamentos dos consumidores, valorizando a sustentabilidade global.

Os três vencedores do concurso vão receber um prémio de 50 mil euros cada.

Para nomear os vencedores, o júri vai-se reger pelos seguintes critérios: grau de inovação (40%); impacto (20%); sustentabilidade (25%); e escala (15%).

A final vai decorrer, em julho, em Amesterdão, Países Baixos, onde 30 semifinalistas vão receber apoio nas respetivas ideias para a segunda ronda de avaliação. Os vencedores só vão ser anunciados no outono, numa cerimónia de entrega de prémios.

Podem participar no concurso os cidadãos de todos os Estados-Membros da União Europeia (UE) e dos países associados do programa Horizonte 2020.

Antes de terminar a competição, vai ter lugar em Valência, Espanha, um evento de lançamento e uma série de conferências virtuais com especialistas de toda a Europa, a 12 deste mês.

O Concurso Europeu de Inovação Social nasceu há oito anos como forma de homenagem póstuma a Diogo Vasconcelos – primeiro presidente da Federação Académica do Porto (FAP), entre 1982-1992). Pioneiro na inovação social tratou temas como a globalização, sustentabilidade e mudanças climáticas, urbanização, entre outros.

Os vencedores da edição do ano passado apresentaram projetos que demonstravam potencial para reduzir os resíduos plásticos e promoviam a sua reutilização e reciclagem.