O Ministério da Educação divulgou, esta segunda-feira, a lista de escolas que, enquanto o surto de COVID-19 não estiver controlado, vão servir refeições aos alunos do Escalão A e acolher os filhos de trabalhadores de serviços especiais (por exemplo, o pessoal de serviços hospitalares e de emergência). No total, são 646 os estabelecimentos destinados para esse efeito.

No documento disponível no site da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE) pode verificar-se que só na região Norte do país são 293 as escolas mobilizadas.

Um dos estabelecimentos escolares que figura na lista é a Escola Secundária de Lousada, cujo concelho foi um dos mais afetados pela COVID-19. Em declarações ao JPN, o diretor daquele estabelecimento de ensino, Filipe Plácido Silva, explica que nem tudo está bem definido para que as indicações do Ministério sejam cumpridas. “Não sabemos, por exemplo, como vai ser com os filhos das pessoas que trabalharem 24 horas“, sustenta.

“O Ministério da Educação enviou um email a informar da reabertura da escola e estamos em contacto permanente com o senhor delegado regional da educação, sendo que este processo ao nível local está também a ser articulado com a autarquia“, adianta ainda Filipe Plácido Silva.

Ainda esta segunda-feira, a Direção-Geral da Educação (DGE) lançou um novo site cujo objetivo é o de apoiar as escolas e ajudar a capitalizar formas alternativas de ensino. Exemplo disso são o ensino à distância ou a utilização de novas tecnologias nas unidades letivas.

Além disso, dadas as circunstâncias, o Ministério da Educação partilhou nas redes sociais um vídeo com dez conselhos para os pais de alunos que estejam em casa.

Artigo editado por Filipa Silva.