O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, passa a avisar, a partir desta terça-feira (17), todos os utentes com teste negativo à doença COVID-19 por mensagem de telemóvel (SMS).

O utente passará, assim, a receber a seguinte frase: “Informamos que o resultado da análise COVID-19 realizada na urgência do CHUSJ foi negativo”. A notificação é enviada de modo automático, depois de o laboratório validar o resultado do exame.

O presidente do Conselho de Administração do CHUSJ, Fernando Araújo, explica, citado numa nota daquela unidade de saúde, que se trata de uma “solução inovadora” – isto porque “liberta os recursos humanos para outras tarefas, evita erros e torna mais célere a comunicação, reduzindo a ansiedade e tranquilizando os cidadãos”.

O comunicado frisa que, no caso de o resultado ser negativo e o utente se encontrar já em quarentena, assim “deve permanecer até cumprir a totalidade do período pré-determinado e, se está sintomático, deve manter-se em isolamento social no domicílio até que se sinta completamente recuperado (sem sintomas respiratórios e sem febre)”.

A informação útil, como recomendações sobre os cuidados a ter em casa, é entregue pela unidade hospitalar ao utente, no momento em que lhe é dada alta clínica do serviço de urgência. Há também conselhos para as pessoas que convivem com o utente.

Já na eventualidade de o resultado ao teste da COVID-19 ser positivo, o médico liga para cada caso “e avalia a abordagem clínica mais adequada”.

Nessas situações, o hospital de São João sublinha que os “doentes que se mantêm no domicílio, possuindo critérios clínicos e sociais adequados, são contactados periodicamente pela equipa clínica do CHUSJ, de modo a avaliar a evolução e agendadas novas colheitas, quando for adequado, para a confirmação da sua recuperação”.

Em Portugal, há 448 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela pandemia de COVID-19. Os números são do último boletim diário emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS), esta terça-feira.

Artigo editado por Filipa Silva.