Esta terça-feira, duas autarquias abrangidas pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte mostraram-se interessadas em ter novos centros de rastreio para a COVID-19. Em Vila Nova de Gaia o cenário está confirmado e o centro vai começar a funcionar na próxima sexta-feira. Já em Santa Maria da Feira, que quer transformar o centro de congressos Europarque num espaço de monotorização do novo coronavírus, a hipótese está a ser analisada pela ARS.

As duas autarquias disponibilizaram espaços para os rastreios, depois de também o Queimódromo ter acolhido um novo centro de rastreio para a COVID-19.

Vila Nova de Gaia

Foi através de um vídeo em direto no Facebook que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (CMG), Eduardo Vítor Rodrigues, anunciou o novo centro de rastreios no município.

O novo centro de testes vai estar situado junto à Polícia de Segurança Pública, esquadra da Rua 14 de Outubro, nas traseiras da Praceta 25 de Abril, explicou o autarca. Toda a logística inerente à criação do novo centro vai estar a ser feita em articulação com a ARS-Norte.

No mesmo vídeo, Eduardo Vítor Rodrigues anunciou aos gaienses que os pavilhões municipais estão, desde a altura do anúncio, ao dispor do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho para a “permanência de doentes, como alternativa a tendas”.

Além das medidas já referidas, Eduardo Vítor Rodrigues também comunicou que alguns profissionais de emergência vão ver a fatura da água reduzida para metade, nas despesas referentes aos meses de maio e abril. Esta medida abrange profissionais hospitalares, agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Municipal e Bombeiros.

Santa Maria da Feira

Já o município de Santa Maria da Feira disponibilizou o centro de congressos Europarque como centro de rastreios.

A proposta está a ser analisada também pela ARS-Norte e, a confirmar-se o cenário, estima-se que o espaço possa receber até 300 testes por dia.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, explicou os moldes em que seriam processados os testes à COVID-19: “Pode ser usado em formato ‘drive-through’, com as pessoas a circularem de carro mesmo até à entrada dos pavilhões, que estão vazios e podem acomodar todos os profissionais e equipamentos necessários, sem necessidade de se montarem tendas e sempre com grande distância de segurança entre os cidadãos“.

Artigo editado por Filipa Silva.