A Federação Portuguesa dos Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) fez chegar, esta quarta-feira, às redações, um comunicado de imprensa onde reforça o apelo do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) que aconselha os portugueses dadores de sangue a continuarem com as doações, apesar de se estar a viver a pandemia da COVID-19.

O conselho da FEPODABES é válido para todas as mulheres que tenham dado sangue há mais de quatro meses e todos os homens que o tenham feito há mais de três meses.

Apenas os dadores de sangue que sejam moradores de regiões em quarentena “não devem entrar no espaço de colheita e devem aguardar até à próxima colheita de sangue para fazer a sua dádiva”, recomenda o presidente da FEPODABES, Alberto Mota.

Alberto Mota lembra, ainda, que, apesar da pandemia, “continuam a existir doentes e acidentados a precisar de transfusões”.

Não são conhecidas provas de que o novo coronavírus se possa transmitir através do sangue, nem são conhecidos quaisquer casos de infeção através de transmissão sanguínea. Assim, diz o comunicado da FEPODABES, “não parece haver razões para alarmes”.

Os critérios de elegibilidade de dadores de sangue, de qualquer forma, já deixam de fora qualquer pessoa com infeções respiratórias ou febre.

O comunicado da FEPODABES termina apelando aos dadores de sangue que “continuem mobilizados nesta causa de salvar vidas”. Para concluir, Alberto Mota reforça que “a dádiva de sangue é segura e os serviços que estão a fazer as colheitas de sangue cumprem todos os requisitos de segurança exigidos pela DGS”.

Artigo editado por Filipa Silva