Na passada terça-feira (24), abriram as candidaturas à iniciativa financeiraRESEARCH 4 COVID-19” que incentiva projetos e iniciativas de investigação e desenvolvimento que possam responder às necessidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). As propostas para o concurso, criado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pela Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), devem ser desenvolvidas num período máximo de três meses, com o objetivo de dar resposta ao novo coronavírus e a futuras pandemias.

Cada projeto vai ser financiado, no máximo, com 30 mil euros. As propostas podem ser submetidas até às 17h00 do dia 05 de abril deste ano. Os projetos e iniciativas vão depois ser avaliadas por uma comissão de peritos da FCT e da AICIB, em conjunto com peritos de saúde pública.

Segundo a FCT, as propostas devem contribuir, pelo menos, para um dos seguintes parâmetros: esforço nacional de gestão da crise epidemiológica, melhoria da resposta do sistema de saúde à COVID-19, gestão dos doentes, implementação de medidas de saúde pública. Os projetos e iniciativas devem estar de acordo com o Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus, da Direção-Geral da Saúde (DGS).

São elegíveis para concorrer ao novo apoio: unidades de investigação e desenvolvimento de instituições de ensino superior, laboratórios do Estado, instituições públicas de investigação, sociedades científicas, entre outros. “Os novos apoios da FCT são, assim, sobretudo para complementar iniciativas em curso e para apoiar a reorientação de equipas existentes”, pode-se ler no comunicado daquela entidade.

O resultado das propostas será comunicado até 20 de abril. A segunda fase do concurso só vai ser anunciada quando o primeiro período de submissão das propostas terminar.  

Os projetos e iniciativas de investigação e desenvolvimento podem ainda alertar para novas ferramentas de prevenção, de desenvolvimento terapêutico, de métodos de diagnóstico e de estudos clínicos e epidemiológicos.

Para este concurso vai ser disponibilizado 1,5 milhões de euros, financiado por fundos nacionais através do orçamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Artigo editado por Filipa Silva.