O posto de rastreio abriu esta segunda-feira (30) de manhã, numa escola básica de Valongo, Porto. O centro de colheitas COVID-19 aguardava autorização por parte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) para poder funcionar.
A estrutura “vai evitar deslocações dos utentes do concelho ao Hospital de São João, no Porto, e dar resposta à fase de mitigação da pandemia, que exige a realização do maior número de testes possível”, conforme se lê no comunicado da Câmara Municipal (CM) de Valongo.
Atualmente, Valongo é o décimo município a nível nacional com mais casos confirmados do novo coronavírus. No último balanço, eram 202 as pessoas infetadas.
No centro, os atendimentos são feitos obrigatoriamente com prescrição médica e marcação, através do telefone ou do email. O posto de rastreio resulta de uma parceria com o Laboratório Germano de Sousa, em articulação com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte).
O presidente da CM de Valongo, José Manuel Ribeiro, afirmou em comunicado que, nas circunstâncias atuais, a prioridade é salvar vidas e garantir a saúde da comunidade. “As medidas que vamos tomando têm um único objetivo: combater esta pandemia minimizando ao máximo os danos que nos pode provocar”, salientou.
A propósito dos laboratórios referenciados e outros serviços disponíveis para o efeito, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que o doente, após receber a requisição do teste de COVID-19, deve “contactar telefonicamente o laboratório onde pretende realizar o teste” e ainda “agendar a realização” do mesmo.
Segundo a DGS, “a realização dos testes laboratoriais deverá ser realizada no prazo máximo de 48 horas, após contacto pelo doente ou seu representante”.
Artigo editado por Filipa Silva.