O Ministério do Ambiente deu algumas recomendações esta terça-feira, dia 14, sobre os gestos que todos os cidadãos podem ter no que toca ao tratamento do lixo durante a pandemia. A mensagem foi gravada pela secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, que apelou ao cumprimento de pequenas ações que ajudam quem está na linha da frente.

“Os trabalhadores que todos os dias garantem a recolha e a limpeza urbana, mais do que nunca, devem ser merecedores da nossa atenção”, lembrou Inês dos Santos Costa. A secretária de Estado acrescentou ainda que são eles quem assegura um serviço essencial já que contribuem “para que continuemos a ter ruas e cidades mais limpas”. “Apesar de muitas vezes invisível, a sua ausência é sempre notada”, sublinhou.

Para que todos sejam agentes de saúde pública, a Secretária de Estado do Ambiente recomenda:

  • Colocar as máscaras, as luvas e os lenços no lixo comum – os equipamentos de proteção individual nunca devem ser reciclados nos ecopontos;
  • Tentar reduzir o desperdício em casa. “Quanto menos lixo, menos sobrecarga no sistema de recolha”;
  • Depositar o lixo respeitando os horários de recolha e também a capacidade dos contentores;
  • Evitar colocar “monstros” na via pública, isto é, o lixo de grandes dimensões, como móveis, sofás e colchões. “A limpeza urbana não pode ser sobrecarregada com este serviço adicional”.

Como lidar com os resíduos se existirem casos confirmados de infeção em casa?

  • Respeitar as indicações já dadas pela Direção-Geral da Saúde;
  • Colocar todos os resíduos em, pelo menos, dois sacos de plástico próprios;
  • Encher apenas até ⅔ da sua capacidade;
  • Fechar bem e colocar no lixo comum.

Se não existirem casos positivos:

  • Continuar a utilizar os contentores e ecopontos normalmente: o lixo indiferenciado vai para o lixo comum, todo o material reciclável vai para os ecopontos (papel/ cartão, vidro, embalagens).

No combate à COVID-19 todos os gestos importam. Assim, também o trabalho dos profissionais que recolhem o lixo deve ser facilitado, para permitir uma “melhor gestão e eficácia das equipas” que limpam as ruas. “É tempo de protegermos quem cuida de nós. Faça a sua parte que nós fazemos a nossa”, sublinhou Inês dos Santos da Costa no final da mensagem.

Artigo editado por Filipa Silva.