A doença de COVID-19 já atingiu 185 regiões mundiais, que contam com pelo menos um caso confirmado. A Ásia, continente onde surgiu o novo coronavírus e primeiro epicentro da pandemia, conta, agora, com cerca de 400 mil casos confirmados e aproximadamente 15 mil mortos, de acordo com os dados disponíveis no site Johns Hopkins Center – organização sem fundos lucrativos da Universidade de John Hopkins.

A China apresenta, desde o início da pandemia, um total de 83.938 casos confirmados de COVID-19, sendo que houve 4.637 óbitos e 78.377 pessoas recuperadas. Neste momento, aquele país asiático tem 924 casos ativos.

Na Europa são, atualmente, mais de 1,1 milhões de pessoas infetadas e registaram-se aproximadamente 130 mil mortes. Os dois países mais afetados no continente europeu são Espanha – com quase 230 mil casos e cerca de 24 mil mortes – seguida por Itália – com quase 200 mil casos e perto de 27 mil mortes.

Na América do Norte, os Estados Unidos são o novo epicentro da pandemia com quase um milhão de infetados e mais de 56 mil mortos. O continente conta agora com aproximadamente um milhão de infetados e as mortes rondam as 61 mil vítimas.

Mais a baixo, na América do Sul, o Brasil é o país que mais chama a atenção pelos números que apresenta – perto de 70 mil casos e 4.603 óbitos. No total, a América do Sul soma aproximadamente 145 mil casos e mais de seis mil mortes.

A somar mais de oito mil casos e uma centena de mortes, a Oceânia, assim como África, apresenta números menos elevados relativamente aos dos outros continentes. A Austrália é o país com o maior número de casos6.721 infetados e 83 mortes.

Já África, também afetada, conta com mais de 32 mil casos e cerca de 1.400 mortes. O país com mais casos no continente é a África do sul (4.793 casos infetados) e o país que apresenta o maior número de mortes é a Argélia (432 mortes).

Atualmente, são mais de três milhões de infetados e cerca de 211 mil óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o mundo.

De Wuhan para o Mundo

Ouviu-se falar pela primeira vez do novo coronavírus, mais tarde batizado como COVID-19 (SARS-cov-2), em dezembro de 2019, no continente asiático. O vírus começou por atingir um número escasso de pessoas, mais de 50, na cidade chinesa de Wuhan. A população queixava-se de sentir febres altas, dificuldades respiratórias e por vezes lesões pulmonares.

As pessoas atingidas pelo vírus partilhavam um fator comum: todas trabalhavam num mercado de peixe, no centro da cidade chinesa, onde também são vendidos animais vivos. O mercado é o local suspeito de ter iniciado a doença levando à transmissão dos animais para os humanos.

Com o passar do tempo os casos foram-se multiplicando e a COVID-19 foi-se espalhando. Primeiro atingiu os países vizinhos da China como o Japão, Taiwan, Coreia do Sul, Vietname e Singapura. No início de 2020, o vírus chegou à Europa, que se tornou no novo epicentro da doença.

Após se verificar que era uma doença fora do comum, para a qual os países não estavam preparados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a COVID-19 como uma pandemia – designação dada a uma epidemia que se espalha por vários países ou continentes atingindo um grande número de pessoas.

Em meados de fevereiro, Itália viu os seus casos aumentar rapidamente, preocupando as autoridades de saúde e, em pouco dias, a Europa passou de uma dezena de infetados para várias centenas de casos confirmados.

Ainda em fevereiro, já no final do mês, o Brasil começou a contar infetados e chegava a confirmação de que o novo coronavírus também já tinha atingido o continente americano.

Todos os continentes viram-se entrar numa nova fase que requer diversos cuidados, um modo de vida diferente e em que o vírus se expande demasiado depressa para ser controlado sem uma vacina à vista, ainda.

Artigo editado por Filipa Silva.