Em Portugal, começam a aliviar-se as medidas de contenção à COVID-19. Mas como foi lidar com o confinamento no interior do país? A solidão e o silêncio são o retrato de uma população já de si isolada.
Josefina Tomé Tavares vai todos os dias tratar da horta e das galinhas. Maria Dulce Mateus e o marido. São poucas as crianças e jovens residentes. O largo da Praça preenche-se com bancos vazios. No meio, Celeste do Amparo. As mercearias permitem a permanência apenas de duas pessoas. A tradição de encher o garrafão na fonte perdura. A vertente religiosa ocupa um lugar importante naquela povoação. No café Moisés abriu-se uma janela para servir os clientes. As mãos devem ser desinfetadas à entrada do café. O uso da máscara é obrigatório. Maria Menino num dos regressos da horta. Rui Rei continuou a distribuir refeições pela aldeia. Daniel Comenda ainda trata os terrenos da família. A distribuição de pão não parou. Bernardina Hipólito e Maria Menino.
Artigo editado por Filipa Silva.