Os diretores das 12 faculdades que integram a Universidade do Porto decidiram “por unanimidade” que as aulas do segundo semestre vão ser dadas à distância até ao dia 4 de abril, dia de Páscoa, foi esta sexta-feira anunciado em comunicado.

A decisão, comunicada à comunidade académica pelo Reitor, António de Sousa Pereira, é justificada pela “situação epidemiológica que ainda se vive no país”.

“Até 4 de abril, as aulas do segundo semestre continuam a ser lecionadas com recurso exclusivo a meios de ensino a distância, conforme o previsto no Plano de Contingência da Universidade do Porto”, lê-se na nota.

A decisão contempla as exceções já indicadas em comunicações anteriores quer do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, quer da universidade: são elas “o ensino clínico e os estágios, em particular os estágios clínicos, bem como o acesso a laboratórios e infraestruturas científicas para a realização de trabalhos de investigação em curso, nomeadamente teses e dissertações”.

Também as bibliotecas, cantinas e residências vão “manter-se operacionais, de forma a garantir o indispensável apoio social a estudantes e colaboradores da Universidade.”

O Reitor ressalva ainda que “caso haja uma evolução muito favorável da situação epidemiológica do país, poderá ser antecipado o regresso ao ensino presencial nas universidades, em moldes a definir pelas autoridades de saúde e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.”

O comunicado da Universidade do Porto transcrito na íntegra:

“Caras e caros membros da Comunidade Académica,

O Conselho de Diretores de Faculdades da Universidade do Porto decidiu, por unanimidade, determinar desde já que o regime de ensino a distância com que se inicia este 2.º semestre será mantido até ao período da Páscoa. A situação epidemiológica que ainda se vive no país justifica a decisão, que vai ao encontro, aliás, das recomendações e determinações das autoridades de saúde.

Assim, até 4 de abril, as aulas do 2.º semestre continuam a ser lecionadas com recurso exclusivo a meios de ensino a distância, conforme o previsto no Plano de Contingência da Universidade do Porto. As atividades presenciais permanecem cingidas às exceções abertas pela Direção-Geral do Ensino Superior, no quadro das recomendações às instituições científicas e de ensino superior no contexto das medidas extraordinárias do estado de emergência.

Entre as exceções, contam-se o ensino clínico e os estágios, em particular os estágios clínicos, bem como o acesso a laboratórios e infraestruturas científicas para a realização de trabalhos de investigação em curso, nomeadamente teses e dissertações. As bibliotecas, cantinas e residências vão também manter-se operacionais, de forma a garantir o indispensável apoio social a estudantes e colaboradores da Universidade.

Importa ressalvar que, caso haja uma evolução muito favorável da situação epidemiológica do país, poderá ser antecipado o regresso ao ensino presencial nas universidades, em moldes a definir pelas autoridades de saúde e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Por ora, resta-nos reiterar a nossa confiança na dedicação, competência e resiliência da Comunidade Académica da U.Porto, que seguramente continuará a garantir, nas difíceis circunstâncias atuais, as condições pedagógicas e científicas necessárias ao bom funcionamento do ano escolar.

O Reitor da Universidade do Porto,
António de Sousa Pereira”