A Academia Portuguesa de Cinema anunciou ontem, os vencedores dos prémios Sophia Estudante nas categorias de Melhor Curta-Metragem de Animação, Melhor Curta-Metragem Documentário, Melhor Curta-Metragem Experimental, Melhor Curta-Metragem de Ficção e Melhor Cartaz.
“Igor“, de Rafael Almeida, Tom Vítor de Freitas e Marcos Kontze da Universidade da Beira Interior (UBI), foi considerado o melhor filme de ficção. “No fim do mundo” recebeu o prémio de melhor documentário, uma obra de Abraham Escobedo Sala, aluno da Universidade Lusófona. Na categoria de “melhor curta-metragem experimental”, foi elegido vencedor “Semear, ouvir, fluir“, de Irina Oliveira, da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha.
Jeanne Waltz, da Universidade Lusófona com a curta “Nós os lentos“, venceu na categoria de melhor curta de animação. Por último, o melhor cartaz de filme escolar foi o de Tomás Barão da Cunho, discente da Escola Superior de Media Artes, do Porto.
Os 16 filmes premiados (contando com os classificados em segundo, terceiro e quarto lugares em cada categoria) são agora candidatos ao Grande Prémio Sophia Estudante. O vencedor do prémio recebe um prémio monetário de cinco mil euros patrocinado pela NOS, com o objetivo de incentivar a produção do projeto seguinte.
A sessão de entrega de prémios contou também com duas masterclasses com o tema “Direção de Arte“. A primeira foi sobre storyboard, dada pelo orador Temple Clark, responsável pelos storyboards de filmes como “Cold Mountain”, “Gravity” ou “007 Spectre”. A segunda masterclass foi dirigida por Artur Pinheiro, diretor de arte de diversas produções cinematográficas portuguesas, tais como: “Alice”, “As Mil e Uma Noites”, “Texhonboss” e ainda a co-produção com o Brasil “O Grande Circo Místico”.
Artigo editado por Filipa Silva
