Os prognósticos estão ‘no vermelho’. Benfica e Sp. Braga precisam de fazer melhor se querem avançar para a próxima fase da Liga Europa. Ambas as equipas jogam esta quinta-feira a segunda mão dos 16 avos de final. O Benfica joga em Atenas contra o Arsenal às 17h55 e o Sp.Braga vai a casa do Roma pelas 20 horas.

O Benfica tem as contas bem abertas para passar à próxima fase, apesar de não estar a atravessar um bom momento na Liga Portuguesa. O empate a uma bola na casa emprestada em Roma, beneficia o Arsenal no desempate por golos fora. Mesmo assim, as “águias” precisam apenas de vencer a partida para chegar à próxima fase da competição.

Na lista de lesionados o Benfica conta com Andreas Samaris, Jardel e André Almeida.

A última conferência de imprensa do técnico do Benfica foi bastante acesa. Jorge Jesus caracterizou como “injustas” as críticas feitas à equipa e ao clube. E, mais uma vez, culpou os efeitos da COVID-19 na época desportiva pelos maus resultados.

“Eu como treinador do Benfica serei sempre o responsável pelos bons e maus resultados quando eu tiver alguma responsabilidade. Não tenho a ver com esta crise do Benfica? Não, não tenho a ver, porque eu não treinava os jogadores do Benfica. Tiveram doentes durante dois meses. Em janeiro o Benfica era segundo, a dois pontos do Sporting, em janeiro o Benfica teve 12 jogadores fora por COVID-19. A equipa técnica teve várias sessões que não pode dar à equipa”, disse o treinador.

O cenário é mais crítico para o Braga. Os comandos de Carlos Carvalhal, pese embora a onda de bons resultados no campeonato (seis jogos seguidos sem perder), têm de virar uma eliminatória que correu da pior forma em casa, com derrota por 2-0.

Além disso, o Sp. Braga viu Ricardo Esgaio ser expulso em casa e está fora da convocatória de hoje. A lista de lesionados também não é pequena: David Carmo, André Castro, Rui Fonte, Iuri Medeiros, Francisco Moura e Rui Silva.

Carlos Carvalhal reconheceu, em conferência de imprensa, que na 1ª mão “a Roma foi a equipa mais forte nos 90 minutos”. Segundo o mesmo, a equipa adversária “tem uma grande equipa, com um grande treinador, com grandes jogadores, quando há seleções ficam com seis/sete atletas, o resto são todos internacionais”.

Artigo editado por Filipa Silva