A segunda semifinal da 55ª. edição do Festival da Canção aconteceu este sábado, uma emissão guiada por Tânia Ribas de Oliveira, José Carlos Malato, com Inês Lopes Gonçalves a falar com os concorrente no green room e Joana Martins, no online.

Depois desta segunda fase eliminatória, seguem para a final “Joana do Mar”, de Joana Alegre, “Por um Triz”, de Carolina Deslandes, “Não vou ficar”, de Pedro Gonçalves, “Dancing in the Stars”, de NEEV, e ainda, “Volte- face”, interpretada por Eu.Clides.

As canções que vingaram nesta segunda semifinal junta-se ao leque da primeira, das quais:  “Na mais profunda saudade”, interpretada por Valéria, “Saudade”de Karetus e com Romeu Bairos, “Love is on my side”, de The Black Mamba, “Dia Lindo”, de e por Fábia Maia, e “Contramão”, de Filipe Melo, com letra de Teresa Sequeira, cantada por Sara Afonso.

Não fugindo à regra, houve espaço para para homenagear o passado do festival, mas desta vez de cadeiras vazias, sem público. Simbolizaram-se os 25 anos de “O meu coração não tem cor”, interpretada por Lúcia Moniz em 1996, que regressou ao palco do festival para recordar o tema que concedeu o sexto lugar a Portugal na Eurovisão em Oslo – Este foi o melhor resultado português até ao ano de 2017, antes da vitória de Salvador Sobral com a música “Amar Pelos Dois”.

Esta segunda semifinal ficou também marcada pelo momento entre pai e filho, onde a música se notou símbolo de respeito e admiração entre gerações. Bernardo Costa, conhecido por AGIR, surpreendeu o pai, Paulo de Carvalho, membro do painel de júris deste ano. Paulo de Carvalho comemorava os 50 anos de “Flor sem tempo” e 47 anos de “E depois do adeus”, com isto, AGIR cantou ambas as melodias.

No próximo sábado, todas as dez canções debatem-se para representar Portugal na Eurovisão, em maio, em Roterdão, nos Países Baixos. A decisão cabe aos júris e ao público (50%-50%), sendo que nesta última etapa, em caso de empate, o voto do público decide.

Artigo editado por João Malheiro