Vila Nova de Gaia tem identificados sete locais no concelho para a construção das habitações, T2 e T3, que serão colocadas no mercado do arrendamento acessível. O presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, garantiu, esta segunda-feira (1) que vão ser construídas 400 novas habitações, cujas rendas mensais andarão entre os 250 e os 350 euros. A informação foi prestada aos jornalistas após a reunião do executivo camarário.

Em declarações difundidas pela Lusa, o autarca explica que “a Estratégia Local de Habitação exige que, obrigatoriamente, estas casas fiquem em terrenos com acessos e transportes”. “Não vamos construir em locais que ninguém quer”, referiu. Há assim sete locais com terrenos identificados para a construção dos 400 fogos previstos nesta fase – Sandim, Vilar de Andorinho, Canelas, Avintes, Pedroso, Canidelo e Arcos do Sardão.

A autarquia não adianta prazos para a conclusão dos projetos. Para já, a empreitada de 30 fogos nos Arcos do Sardão é a que se encontra numa fase mais avançada. Para o local escolhido, um terreno próximo da Estrada Nacional 222, estão planeadas moradias de rés-do-chão e primeiro piso geminadas com preocupação dirigida para a eficiência energética, de que é  exemplo o uso de painéis solares.

Para já, estão previstas 400 habitações, mas a ambição do presidente gaiense, para colmatar as necessidades identificadas, passa pela construção, no total, de 1.200 fogos.

A construção dos T2 está avaliada em 140 mil euros por habitação, enquanto que o valor dos T3 deve rondar os 160 mil euros. No caso deste projeto ser financiado a fundo perdido, na sua totalidade, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, é expectável alguma celeridade no processo. “Garantidamente vai ser rápido, porque os fundos da ‘bazuca’ vão ser executados rápido”, vincou ainda o autarca. A candidatura a fundos europeus deve acontecer em abril.

Quem, quando e como vão estar acessíveis as casas, são aspetos ainda por conhecer.

Artigo editado por Filipa Silva