O Tribunal de Contas aprovou, esta quarta-feira, os contratos para a realização de novas obras na rede metropolitana do Porto. Avançam, assim, obras para criar mais uma linha, a Rosa, que vai ligar S.Bento/Praça da Liberdade e Casa da Música. Para esse efeito, vão ser construídas quatro novas estações e três quilómetros completamente subterrâneos.

Com esta nova ligação, espaços como o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, a Escola Gomes Teixeira, o Centro Materno-Infantil e o Pólo Universitário Do Campo Alegre vão passar a ter metro.

Já a linha Amarela que, atualmente, liga o Hospital de São João a Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia, vai ser reforçada com mais três estações e três quilómetros. Assim, passará a incluir a RTP, o Hospital Santos Silva e vai terminar junto à urbanização de Vila d’ Este.

Com a aprovação do Tribunal de Contas, a Metro do Porto afirma, em comunicado, que “o trabalho no terreno começa já” e aponta o término dos trabalhos para 2023.

Obras financiadas pelo fundo ambiental e por fundos europeus.

No mesmo comunicado, a Metro do Porto diz que o valor global das adjudicações é de 288 milhões de euros (189 da linha Rosa e 98,9 da linha Amarela) e revela que o investimento global nas obras é de 407 milhões de euros que inclui  “expropriações, projetos, fiscalização, equipamento e sistemas de apoio à exploração”.

Estas obras são financiadas “pelo Fundo Ambiental e por fundos Europeus no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), em ambos os casos geridos a partir do Ministério do Ambiente e da Ação Climática.”, pode ler-se no comunicado da Metro do Porto.

O presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Tiago Braga, refere no documento que a frota vai ser reforçada com a “a aquisição de 18 novos veículos” e que os estudos de procura preveem a “conquista de 10 milhões de clientes anuais”.

Artigo editado por João Malheiro