O desporto foi uma das temáticas abordadas, esta quinta-feira, na apresentação do novo plano de desconfinamento, que segundo António Costa, será a “conta-gotas” e dividido em quatro fases, principiando a 15 de março até 3 de maio.
Para 15 de março, não estão contempladas nenhumas alterações no plano relativas ao desporto, sendo que o primeiro capítulo do “desconfinamento desportivo” está definido para 5 de abril, onde será permitida a atividade desportiva ao ar livre (limitada a quatro pessoas), a reabertura de ginásios (sem aulas de grupo) e a prática de modalidades de baixo risco, onde se incluem, entre outras, Ténis, Surf e Natação.
A 19 de abril, o destaque vai para o regresso das modalidades de médio risco, onde se incluem as principais modalidades coletivas, como o Futebol, Basquetebol, Voleibol, Andebol, Hóquei em patins e Futsal, abrindo assim os campos de treino, pavilhões e estádios aos seus praticantes. Até agora, só as divisões profissionais destas modalidades estavam em funcionamento. Existem ainda algumas dúvidas sobre o restabelecimento das provas de formação, paradas desde o início do primeiro confinamento.
Por fim, o dia 3 de maio, de acordo com o plano anunciado pelo Governo, marca uma “normalização” desportiva em Portugal, com o regresso das modalidades de alto risco, onde se incluem, entre outras, artes marciais (como Karaté, Judo, Taekwondo) e Râguebi. Os ginásios passam também a poder realizar aulas de grupo e não haverá limitações relativas à prática desportiva ao ar livre.
Este é o programa definido pelo Governo para a prática desportiva, sendo que, como avisou esta quinta-feira o primeiro-ministro António Costa, estas medidas, juntamente com as restantes incluídas no plano de desconfinamento, serão sempre revistas assim que Portugal “ultrapasse os 120 novos casos por dia por 100 mil habitantes a 14 dias” ou sempre que “o índice de transmissibilidade ultrapasse o 1″.
Artigo editado por João Malheiro