O Presidente dos Estados Unidos destacou, na quinta-feira, os progressos na vacinação contra a Covid-19, capazes de permitirem a esperança de um regresso à normalidade no país até à festa nacional de 4 de julho – o Dia da Independência dos EUA.

Biden discursou depois de um pacote de estímulo económico no valor de 1,9 mil milhões de dólares (cerca de 1,6 mil milhões de euros) ter sido aprovado na Câmara dos Representantes, na terça-feira, num esforço para conter a crise económica provocada pela crise sanitária.

Num discurso à nação, Joe Biden ordenou que todos os estados levantassem progressivamente as restrições de idade, para que todos os norte-americanos adultos possam ser elegíveis para a vacinação até ao dia 1 de maio.

Biden referiu-se a uma trajetória que permite ter “uma boa hipótese” de um 4 de julho festivo em que o país possa reunir-se em pequenos grupos para celebrar. No entanto, deixou uma advertência: “Este combate está longe de ter terminado“, mas ainda assim mostrando que acredita que “melhores dias” virão. O país mostrou ter “vencido um dos períodos mais sombrios e mais duros” da sua história, acrescentou.

“Todos perdemos algo”, sublinhou o Presidente, ao relembrar o ano passado. “As pequenas coisas da vida são as mais importantes e são essas que nos faltam“, acrescentou.

Joe Biden denunciou ainda os “ataques inaceitáveis” contra os norte-americanos de origem asiática e anunciou o destacamento de mais quatro mil soldados na campanha de vacinação, o que aumenta o número total para seis mil.

Desde a sua posse, em 20 de janeiro, a prioridade de Biden tem sido o combate à Covid-19, com os Estados Unidos a permanecerem como o país mais afetado pela pandemia em todo o mundo, com mais de 29 milhões de casos e mais de 525 mil mortes.

Ao chegar à Casa Branca, Biden impôs um mandato federal para o uso obrigatório de máscara em instituições federais e nos transportes públicos e prometeu que haverá vacinas suficientes para todos os adultos residentes nos EUA até final de maio.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Artigo editado por João Malheiro