A 41.ª edição do Fantasporto decorre entre 26 de abril e 4 de maio no Hard Club. Em comunicado na página oficial do festival no Facebook, a organização afirma que se adaptou para manter “a sua preocupação com a verdade do Cinema em sala”.

Devido ao cenário de confinamento vivenciado pelo país na terceira vaga da Covid-19, o festival teve que ser adiado e até “mudado excecionalmente de local”. A alteração deu-se pela falta de uma data alternativa para a realização do Fantasporto 2021 no Teatro Municipal Rivoli, sendo definido o Hard Club, após uma procura de alternativas feita em conjunto com salas independentes.

Para que sejam aplicadas de modo integral as regras de higiene determinadas pela Direção-Geral da Saúde, o festival será realizado numa única sala com lotação “rigidamente” limitada. A organização alertou que esta edição só terá uma única exibição de cada filme, ao contrário do que era comum em edições pré-pandemia.

O comunicado destaca ainda que, em função da situação pandémica, foram cancelados os convites aos representantes dos filmes estrangeiros, produtores e imprensa, em função de “possíveis quarentenas exigidas a quem nos visita”. No entanto, muitas das apresentações dos filmes constantes da agenda do festival serão feitos através de vídeos gravados pelos seus realizadores.

Foram necessárias algumas alterações na programação, mas a abertura do festival mantém a exibição de clássico “Morte em Veneza”, de Luchino Visconti, enquanto “No Man’s Land”, de Conor Allyn, encerra o festival.

O concurso do Fantasporto para melhor longa-metragem portuguesa apresenta os filmes “Toponímia – As Memórias do Porto”, de António Pinto, “Um Quadro do Pollock com Sangue”, de Rui António, “A Mulher Sem Corpo”, de António Borges Correia, e “40 Anos de Fantasporto”, de Isabel Pina.

Serão ainda exibidos, fora de competição, os clássicos “Clube de Combate”, de David Fincher, e “Dr. Estranhoamor”, de Stanley Kubrick.

Artigo editado por João Malheiro