O executivo da Câmara Municipal do Porto aprovou por unanimidade, na reunião de quinta-feira (13), a criação do serviço de guarda noturno, que estará disponível em onze áreas da cidade.
A proposta de Cristina Pimentel, vereadora dos transportes, fiscalização e proteção civil, refere que “o serviço de guarda noturno constitui um complemente à ação das forças de segurança, através do patrulhamento e vigilância ativa nas respetivas áreas de atuação, com o objetivo de dissuadir e prevenir a prática de crimes e de ações de vandalismo contra o património público e privado, contribuindo desta forma para o aumento do sentimento de segurança das populações”.
O serviço de guarda noturno fica circunscrito a duas áreas de atuação em Ramalde (bairro da Vilarinha e a área envolvente à rua de São João de Brito), a quatro zonas nas freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos (a área envolvente do “bairro dos músicos” e do bairro Marechal Gomes da Costa, Fluvial, rua do Ouro e Arrábida, assim como, a área envolvente do bairro de Guerra Junqueiro).
O guarda noturno também atuará nas freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, com cinco áreas de atuação (na área envolvente à rua de Cedofeita, Praça de Carlos Alberto, zona da Movida, rua de Gonçalo Cristovão, rua de Faria Guimarães, Praça dos Poveiros, S.Bento, rua Sá da Bandeira, rua das Flores, Ribeira e Miragaia).
A vereadora dos transportes, fiscalização e proteção civil esclareceu, durante a reunião do executivo, que a seleção destas áreas partiu “dos pedidos por parte das juntas de freguesia, das comissões de moradores, e também as zonas que a Polícia Municipal considerou que seria importantes”.
Rui Moreira acrescentou ainda que apesar de estar selecionadas apenas estas áreas, nada “inibe de que nós amanhã venhamos a abrir a outras [zonas]. O ideal seria que fosse em todo o lado”.
Cristina Pimental mencionou ainda que o executivo deve “começar com uma proposta que considera sustentável, que foi vista pela Associação Nacional de Guardas Noturnos e tem de ver a questão da sustentabilidade da profissão e da função”, pois segundo o presidente da Câmara, este serviço de segurança é suportado pelas associações de moradores.
A Associação Nacional de Guardas Noturnos irá colaborar com o município “no processo de recrutamento, seleção e formação dos guardas noturnos”, uma vez que já tem experiência do serviço noutros municípios.
Artigo editado por João Malheiro