Depois do ataque informático de domingo, 2 de janeiro, que deixou os servidores do “Expresso” e da SIC sem operação, os órgãos do Grupo Impresa voltam a informar através dos respetivos sites. As plataformas, de caráter provisório, estão disponíveis através dos endereços habituais – expresso.pt e sicnoticias.pt.

Os sites voltam, dias depois, a agregar as notícias destes órgãos, que o estavam a fazer através das redes sociais que não foram afetadas pelo ataque (Facebook, Instagram e Linkedin).

Em comunicado, a direção do “Expresso” explica que a situação “tem dificultado seriamente a missão: informar os leitores e espetadores“, estando a ser feitos “todos os esforços para recuperar” o acesso a estas plataformas.

O jornal refere que está a trabalhar para “garantir a entrega nas bancas da próxima edição semanal do Expresso – também em papel”, agradecendo aos leitores “e também a todos os outros órgãos de comunicação social” que os têm apoiado.

Na manhã deste domingo, 2 de janeiro, os sites do jornal “Expresso” e do canal televisivo SIC foram alvo de um ataque informático que deixou os servidores em baixo. Os órgãos do Grupo Impresa foram atacados pelo grupo de piratas informáticos Lapsus$ através de um ransomware que terá impedido o acesso a estas plataformas.

A direção do jornal da Impresa define este ataque como “um atentado nunca visto à liberdade de imprensa” e esclarece, em anterior comunicado, que “tem trabalhado com as autoridades competentes, nomeadamente com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança, e apresentará uma queixa-crime“.

Ao JPN, Luís Antunes, diretor do Centro de Competências em Cibersegurança e Privacidade da Universidade do Porto (UP) e encarregado de Proteção de Dados na Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), explicou o que terá acontecido e quais as preocupações a ter no que respeita aos dados dos utilizadores, num artigo que pode ser lido aqui.

Artigo editado por Filipa Silva