Com os olhos postos no Olembe Stadium, nos Camarões, as seleções do Senegal e do Egito defrontaram-se este domingo para decidir quem levaria a melhor e vencia a Taça das Nações Africanas. Com 4-2 no marcador, a seleção senegalesa venceu e conquistou pela primeira vez o campeonato, sucedendo à Argélia, antiga detentora do troféu.
O encontro, que opôs duas grande figuras do futebol mundial – Sadio Mané, do lado senegalês, e Mohamed Salah, do lado egípcio – acabou por terminar sem golos. Nas penalidades, brilhou o Senegal, embora Gabaski, guardião adversário, tenha sido a figura do encontro.
Senegal ‘impediu’ Queiroz de fazer história
À partida para o encontro, o Egito, comandado pelo português Carlos Queiroz, procurava chegar ao seu oitavo título de campeão africano, enquanto o Senegal tentava conquistar o troféu pela primeira vez na sua história.
Se o Egito se tivesse sagrado vencedor da competição, esta teria sido a primeira vez que um treinador luso teria conquistado o torneio mais importante de seleções africanas.
Na rede social Twitter, Carlos Queiroz mostrou-se orgulhoso e agradeceu todo o apoio dado à seleção do Egito. “Tenho algumas palavras humildes para partilhar com vocês, do fundo do coração. Sinto-me orgulhoso de todos vocês e agradeço por tudo o que fizeram pela Seleção Nacional do Egito”, disse, dirigindo-se aos jogadores. “Merecem voltar para casa e ser lembrados como os jogadores que escreveram juntos uma página de desempenho heroico na história do futebol no Egito”, escreveu.
You deserve to be back home and be reminded as Players that wrote together one heroic performance page in Egypt football history.
See you. Always with my gratitude,
Carlos Queiroz
— Carlos Queiroz (@Carlos_Queiroz) February 7, 2022
Agora, o objetivo é marcar presença no Mundial de 2022. Para isso, é necessário derrotar o Senegal no play-off, em novo duelo entre os jogadores do Liverpool. A eliminatória, a duas mãos, vai ser disputada nos dias 24 e 28 de março.
Artigo editado por Filipa Silva.