A cantora britânica Adele saiu triunfante da 42.ª edição dos Brit Awards, que teve lugar na O2 Arena, em Londres, amealhando os troféus de Artista do Ano, Álbum do Ano e Canção do Ano.

Frame do vídeo do discurso de Adele no canal oficial do BRIT Awards

A 42.ª edição dos Brit Awards – prémios anuais de música popular da British Phonographic Industry – realizou-se nesta terça-feira e Adele foi a grande protagonista da noite. Além de ter sido eleita a “Artista do Ano”, a cantautora de 33 anos arrecadou o prémio de melhor “Música do Ano”, com “Easy On Me”. Ao seu quarto disco, “30”, foi atribuído o galardão de “Álbum do ano”. No panorama musical, Adele já levou para casa 12 Brit Awards, ocupa assim o segundo lugar no pódio dos mais premiadas, acima de Coldplay (nove prémios), e apenas abaixo de Robbie Williams, que conta com 13 títulos.

Pela primeira vez, os Brit Awards não fizeram distinção de género na categoria de Artista do Ano, que deixou de ter um vencedor masculino e outro feminino. Adele foi a primeira consagrada da renovada categoria.

O cantor e compositor britânico, Ed Sheeran, foi premiado com o título de “Compositor do Ano”, com a música “Bad Habbits”, do álbum “Equals”. No decorrer do evento, o artista de 30 anos subiu ao palco, acompanhado da banda Bring Me The Horizon, e apresentou ao público uma versão punk rock do single premiado.

Outro destaque da noite foi a norte-americana Billie Eilish. Mesmo não marcando presença no evento, a artista de 20 anos ganhou o prémio de “Melhor Artista Internacional”. Já a música “Good 4 U” de Olivia Rodrigo, cantora norte-americana de 18 anos, foi consagrada na categoria “Música Internacional do Ano”.

A novidade deste ano foi a inclusão de quatro novas categorias: “Performance de Alternativo/Rock”, “Performance de Hip Hop/Grime/Rap”, “Performance de Pop/R&B” e “Performance de Dança”. Todas estas secções contam com votação aberta ao público e, pela primeira vez, o TikTok foi utilizado como um meio para o público escolher os seus favoritos.

O comediante Mo Gilligan foi o escolhido para apresentar a cerimónia da British Phonographic Industry.

Artigo editado por Filipa Silva