Segundo nota publicada na passada quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa de abandono precoce de formação, em decrescimento desde 2016, atingiu um valor mínimo histórico de 5,9%.

A taxa – que permite identificar a percentagem de jovens que não concluiu o ensino secundário, nem se encontra a frequentar qualquer modalidade de educação e formação -, tem sido considerada como principal indicador de desempenho dos sistemas educativos ao nível europeu. Nível esse, nota o Ministério da Educação, em que as reduções têm sido ténues: nos últimos cinco anos, a redução foi de 11 para 10%, enquanto em Portugal, em seis anos, a taxa baixou mais de metade.

O Ministério da Educação saúda, assim, as comunidades educativas pelos seus esforços que permitiram registar os resultados obtidos, esforços que incluem “garantir a escolaridade a todas as crianças e jovens do país, tornando o ensino mais flexível, mais integrador e inclusivo”, lê-se na nota enviada às redações. O Governo aponta como exemplos desse esforço medidas como o Programa Nacional de Promoção ao Sucesso Escolar e o Apoio Tutorial Específico.

2021 foi um ano significativo para o ensino, já que foi marcado pelos impactos da pandemia de Covid-19, que levou a medidas como #EstudoEmCasa (Telescola) e o plano de recuperação “21|23 Escola+”.

Artigo editado por Filipa Silva