A antiga refinaria vai dar lugar a uma “cidade da inovação”. O objetivo é potenciar um ecossistema urbano, social e ambientalmente sustentável, que vai incluir comércio e serviços, hotelaria, restauração, indústria 5.0, habitação, equipamentos culturais e de lazer, com destaque para um Green Park.
Esta quarta-feira (16), a Galp, a Câmara de Matosinhos e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) assinaram um protocolo de cooperação “para a reconversão dos terrenos” até agora ocupados pela refinaria da Galp, em Leça da Palmeira, Matosinhos.
O projeto tem em vista a concretização de um Innovation District [cidade da inovação] e a cedência de parcelas de terreno no perímetro da refinaria para a construção de um polo universitário.
De acordo com as entidades, o objetivo é “promover a valorização económica, social e ambiental de toda a região Norte do país, posicionando esta iniciativa no topo dos projetos mundiais de tecnologia associada a energias sustentáveis”, lê-se num comunicado distribuído aos jornalistas.
A cidade da inovação pretende potenciar “um ecossistema urbano, social e ambientalmente sustentável”, incluindo comércio e serviços, hotelaria, restauração, indústria 5.0, habitação, equipamentos culturais e de lazer, “com destaque para um Green Park [parque verde] “.
A assinatura deste protocolo é o “ponto de partida” para um processo que irá “densificar, desenvolver e concretizar” as soluções em análise para reconverter o espaço e posicionar esta iniciativa “no topo dos projetos mundiais de tecnologia associada a energias sustentáveis”.
O projeto vai ser conduzido por uma equipa criada pela Galp, liderada pela antiga secretária de Estado da Indústria, Ana Lehmann, que vai estudar a requalificação de toda a área ocupada pela refinaria já desativada.
O presidente da CCDR-N, António Cunha, refere que “este será o maior e mais estruturante projeto de desenvolvimento regional de Portugal no horizonte da próxima década”, enquanto a presidente da Câmara de Matosinhos destaca a “ambição de transformar uma área contaminada num ativo que contribua para o crescimento do emprego qualificado e da competitividade da região”.
O projeto de reconversão dos terrenos da refinaria prevê criar até 25 mil postos de trabalho diretos ou indiretos num prazo de dez anos.
Artigo editado por Tiago Serra Cunha