O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Moreira, revelou, em entrevista ao jornal “Público”, a constituição do executivo depois de reestruturado, assumindo agora novas responsabilidades. O presidente assume agora também o pelouro dos Transportes, mantendo o da Cultura e do Conhecimento. Cristina Pimentel, que tutelava os Transportes, está de saída para exercer novas funções na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).
Rui Moreira decidiu atribuir funções executivas a Catarina Santos Cunha, eleita na lista do Partido Socialista (PS) para a CMP e passou a ter o estatuto de independente depois de incompatibilização com o partido; Moreira governa agora com maioria absoluta. Catarina Santos Cunha vai tutelar o Turismo e as Relações Internacionais que, anteriormente, faziam parte das funções do presidente da Câmara.
Com a saída de Cristina Pimentel, entra o ex-autarca Fernando Paulo, antigo diretor municipal de apoio à presidência. O vereador vai gerir funções na área da Coesão Social e Proteção Civil. Volta também a ficar com a Educação, mas perde a Habitação, que fica sob tutela de Pedro Baganha – que, por sua vez, já assume funções no Urbanismo, Espaço Público e Mobilidade.
Uma outra novidade neste ano, concebida na remodelação, é o pelouro da Saúde, que abarca a Qualidade de Vida, Desporto e Juventude. Esta nova função vai ficar nas mãos de Catarina Araújo, que mantém os Recursos Humanos e Serviços Jurídicos.
Filipe Araújo, vice-presidente da CMP, mantém todas as suas anteriores competências no Ambiente e Transição Climática e Inovação e Transição Digital. Por sua vez, os pelouros das Finanças, Economia, Emprego e Empreendedorismo e as Atividades Económicas, Comércio e Fiscalização ficam sob responsabilidade do vereador Ricardo Valente.
Em entrevista ao “Público”, o presidente da Câmara do Porto comentou estar “entusiasmado” para este novo mandato. Sem estar preocupado com a reeleição, Rui Moreira confirmou que vai impor medidas que “parecem dolorosas”, mas que pretendem “facilitar a vida aos portuenses“.
Artigo editado por Tiago Serra Cunha