Para quem mora na na cidade e é portador do Cartão Porto, a a Câmara Municipal do Porto (CMP) tem até dez árvores e arbustos de espécies nativas para oferecer a cada residente. As candidaturas à quinta edição do projeto “Se tem um jardim, temos uma árvore para si” vão estar abertas entre 15 de março e 5 de abril e, este ano, há uma novidade: quem tem varanda também vai poder participar.

Os espaços maiores estão habilitados a receber até dez árvores ou arbustos de espécies nativas. Já as varandas e pátios vão poder acolher, no máximo, quatro plantas pequenas. Os participantes podem optar por levar para casa um leque de espécies, que inclui macieiras-bravas, medronheiros, ciprestes, pilriteiros, entre outras. Ao todo, são 1.700 as plantas disponíveis.

Nas primeiras edições, o projeto estava direcionado apenas a quem tinha jardim ou quintal, mas este ano a oferta foi alargada e os requisitos para participar são simples: ser morador do Porto ou uma organização sediada na cidade; ter um jardim, um quintal, uma varanda ou pátio privados; possuir o Cartão Porto (que se pode adquirir gratuitamente).

A iniciativa viu a luz do dia pela primeira vez em 2016, no âmbito do plano municipal FUN PORTO – Florestas Urbanas Nativas do Porto que, por sua vez, está alinhado com propósito do FUTURO, o projeto das cem mil árvores. Estas atividades fazem parte da estratégia ambiental da cidade para mitigar as alterações climáticas, através do reforço da infraestrutura verde do município.

Para garantir que a escolha e o tratamento das plantas são os mais adequados para as necessidades específicas de cada uma, a CMP vai organizar uma sessão de esclarecimento online, onde vão ser abordadas características, curiosidades e cuidados a ter com as espécies. A sessão vai ter lugar através da plataforma Zoom, no dia 14 deste mês, pelas 20h00. O link vai poder ser encontrado no site e nas redes sociais da iniciativa.

Segundo o site oficial da Câmara do Porto, foram oferecidas, no total, 8.361 plantas nas últimas quatro edições do projeto. A escolha recaiu sobre as espécies nativas por se acreditar que “por fazerem parte da história e evolução do território, criam-se elos entre o bem-estar do ser humano e a natureza”.

Artigo editado por Tiago Serra Cunha