Esta terça-feira, as ruas do Porto servem de palco à celebração do Dia Internacional da Mulher. Vários movimentos feministas e de outras causas, como a defesa dos Direitos Humanos, LGBTQI+ e de imigrantes vão unir-se esta tarde na Praça dos Poveiros e em frente ao Palácio da Justiça.

A quarta edição da marcha do Dia Internacional das Mulheres tem, esta terça-feira (8), lugar marcado na Praça dos Poveiros, com arranque previsto para as 18h30. O percurso realizado nas edições anteriores sofreu alterações. Este ano, a marcha continua a seguir pelas ruas de Santa Catarina e de Sá da Bandeira, mas o término será na Praça de D. João I, ao invés dos Aliados, como estava inicialmente previsto. Para o final, está reservado um momento para a leitura de manifestos das associações envolvidas.

Sob o lema “Por mim, por ti, por todas”, a marcha vai percorrer ruas de cidades de norte a sul o país: Barcelos (Porta Nova, às 18h30), Braga (Avenida Central, às 18h), Guimarães (Praça do Toural, às 18h30), Coimbra (Praça 8 de Maio, às 17h30), Lisboa (Praça de Camões, às 18h) e Faro (Jardim Manuel Bivar, às 17h30).

O movimento, iniciado em 2019 e lançado pela plataforma Rede 8 de Março, tem o apoio de mais de meia centena de organizações feministas em Portugal e de outras causas como a defesa dos Direitos Humanos, antirracistas, LGBTQI+, de imigrantes, ambientalistas, entre outras. Exemplo delas são: a União Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), a Rede Unitária Antifascista, a Greve Climática Estudantil, a Rede de Apoio Mútuo do Porto, o Feminismo Sobre Rodas e a Saber Compreender.

A Liga Feminista do Porto, associação sem fins lucrativos, também se junta às 19h00 em frente ao Palácio da Justiça (Tribunal da Relação do Porto). A coletividade organizou também uma manifestação em celebração deste dia, “Dia da Mulher Internacional da Mulher Trabalhadora 2022: pelo direito à casa, ao trabalho e à saúde”.

A marcha foi organizada em convergência com o coletivo de imigrantes brasileiras Coletiva Maria Felipa, a associação Vozes da Mulher e o coletivo feminista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Artigo editado por Filipa Silva