A Grã-Bretanha conquistou o ouro no Mundial Universitário de Corta-Mato que decorreu em Aveiro, este sábado (12). Na classificação geral, Espanha ficou com o segundo posto e a Alemanha fechou o pódio. A cidade aveirense recebeu pela primeira vez uma prova universitária à escala mundial, que, “apesar de não ter sido perfeita, foi extremamente positiva”, avaliou Wilson Carmo, presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv).

Na prova individual de dez quilómetros, Isobel Fry (31:53) e Saskia Millard (32:01), da Grã-Bretanha, conquistaram o ouro e a prata, respetivamente. Yayla Gunen, da Turquia, ficou com o terceiro lugar (32:14).

Na vertente masculina, o Uganda arrecadou o ouro com a prestação de Dismus Yeko (28:00) e o bronze com (28:12). A prata seguiu para a Alemanha, conquistada por Dirk Georger (28:07).

Na prova de estafetas de 12 quilómetros, a seleção gaulesa foi mais forte. Alexa Lemitre, Benoit Campion, Bérénice Fulchiron e Quentin Malriq foram os responsáveis pela vitória francesa. Grã-Bretanha e Espanha seguiram-se na classificação.

Melhores portugueses em prova

Duarte Gomes foi 4.º na prova individual masculina.

Na classificação geral de seleções, Portugal conquistou o sexto lugar. O melhor resultado foi arrecadado por Duarte Gomes, depois do quarto lugar na prova individual masculina, a 14 segundo do vencedor da seleção ugandense. No feminino, Laura Taborda ficou em 17.º lugar, registando um tempo de 33:48.

Para o presidente da AAUAv, “Portugal saiu-se muito bem”. Não conseguiu chegar a um pódio, mas “por muito pouco”. Wilson Carmo deu, assim, mérito à comitiva portuguesa.

Feedback da prova na ótica do presidente

Para Wilson Carmo, o feedback recebido pelos países que atuaram na prova foi bastante positivo. “Disseram que foi um dos melhores corta-matos em que tinham participado” e que a organização “estava de facto de parabéns”.

Questionado sobre o tempo reduzido que tiveram para organizar a prova, uma vez que não foram a primeira opção para a organização do mundial, o presidente da AAUAv salientou que isso não condicionou a prova, condicionou sim a organização interna, porque tiveram “de fazer as coisas muito mais a correr”.

“Não conseguimos procurar tantos apoios quanto gostaríamos por parte de patrocinadores e outras empresas que poderiam ter interesse em investir, não tivemos esse tempo”, referiu.

Neste Mundial Universitário de Corta-Mato estiveram presentes cerca de 150 estudantes-atletas de 18 países.

Artigo editado por Filipa Silva