A ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, vai fechar a partir de segunda-feira durante duas semanas para manutenção, segundo a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL). É o sexto encerramento desde 2013.
A ponte móvel de Leça da Palmeira esteve encerrada à circulação durante um mes no ano passado. Foto: Pedro Andrade Cruz
A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) anunciou esta segunda-feira (13) que a ponte móvel de Leixões vai encerrar durante duas semanas a partir da próxima segunda-feira, dia 20 de junho, para “trabalhos de manutenção preventiva”.
A ponte, de acordo com a nota de imprensa divulgada pela APDL , “necessita de manutenção periódica tendo em conta as suas características e recorrente utilização”. As obras em questão vão consistir na manutenção num dos cilindros da ponte durante o período de duas semanas.
A constante revisão destes cilindros levou a, pelo menos, cinco encerramentos da ponte móvel inaugurada em 2007 (nos anos de 2013, 2018, 2019, 2020 e 2021), alimentando os engarrafamentos da A28 e gerando críticas à gestão da APDL.
A onda de descontentamento dos utilizadores é visível nas redes sociais. A título de exemplo, são muitos os que usam os comentários para se queixarem da situação na página de Facebook da APDL. Um utente questiona também a necessidade de iniciar as obras a 20 de junho, impedindo assim a travessia pedonal da ponte que liga Matosinhos a Leça da Palmeira na noite de São João (comemorada de 23 para 24 de junho).
O trânsito automóvel, como é habitual, será desviado para o viaduto da A28. Quanto aos transeuntes, e também à semelhança do que fez em situações anteriores, a APDL vai assegurar o transporte gratuito através de autocarros alugados pela empresa, a operarem durante 24 horas, “de 10 em 10 minutos durante o dia (das 7h00 às 22h00) e de 20 em 20 minutos durante a noite (das 22h00 às 7h00)”. As paragens estão situadas em Matosinhos, no acesso nascente à Ponte Móvel, ao lado da paragem da Resende e em Leça da Palmeira, por baixo da Ponte, junto à paragem dos STCP, de acordo com a APDL.
Artigo editado por Filipa Silva
