Milhares de crianças de dezenas de países estão presas nos campos de refugiados da Síria, centenas em prisões para adultos. Todas vítimas de um conflito e sem direito a uma alternativa a “apodrecer no buraco do Inferno”, que é o deserto sírio.

“Uma das maiores injustiças a que assistimos no nosso tempo”. “Guantánamo em esteróides”. “Uma das maiores e mais complexas emergências de proteção infantil de todos os tempos”, advertem a este propósito várias organizações internacionais, que alertam também: é como se se estivesse a preparar, num caldo de iniquidade, a “próxima geração de terroristas”.

O JPN falou com representantes da Save The Children, Médicos Sem Fronteiras, Comité da Cruz Vermelha Internacional, Human Rights Watch e Amnistia Internacional acerca das condições, necessidades, responsabilidades e de uma possível solução para o problema: a repatriação.

Para melhor compreender o fenómeno em causa, usamos testemunhos recolhidos por algumas destas organizações, junto de crianças e cuidadores, os quais traduzimos e sonorizamos, para dar voz àqueles que, na prática, e ao contrário do que estipulam as leis internacionais, são vítimas maiores deste conflito.

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