De 13 a 18 de dezembro, disponibilizámos um formulário online para deixar os estudantes da UP escolherem as obras que mais marcaram o ano que agora termina. A encerrar a semana de Melhores do Ano do JPN: as escolhas dos estudantes da Universidade do Porto.

Álbum do Ano: Midnights – Taylor Swift

Uma das maiores cantoras do panorama pop atual regressou aos discos este ano com “Midnights”, uma jornada ao longo de “13 noites sem sono”. O décimo longa-duração da cantora viria a revelar-se um sucesso inédito de vendas e streams. Dos vários recordes que quebrou, destacam-se os de “álbum com mais streams em 24 horas de sempre” no Spotify, “artista com mais streams em 24 horas” e melhores primeiros três dias de vendas (1,2 milhões de cópias).

Com canções como “Anti-Hero”, “Bejeweled” e “Karma”, o décimo disco de Taylor Swift é um disco de resumo de carreira que volta a dar provas do que Taylor Swift é, muito provavelmente, a melhor escritora de canções da música mainstream.

Na lista da equipa do JPN, “Midnights” ocupou o terceiro lugar nos “Melhores Álbuns do Ano”.

Música do Ano: There’d Better Be a Mirrorball – Arctic Monkeys / Titi Me Preguntó – Bad Bunny (empate)

Na votação para a melhor música do ano, os estudantes da UP dividiram-se entre o lounge rock do primeiro single do último disco dos Arctic Monkeys e o reggaeton de Bad Bunny.

“There’d Better Be A Mirrorball” é a canção que abre “The Car”, o sétimo disco dos Arctic Monkeys e que abre, também a porta da sala de estar onde nos sentamos e nos deixamos envolver pelo disco. Em pouco mais de quatro minutos, encapsula tudo o que torna o último álbum da banda britânica um dos mais belos trabalhos do ano. É lenta, sensual e sublime. “Don’t get emotional”, começa por nos pedir Alex Turner, no início da canção. Como não?

“Titi Me Preguntó”, por outro lado, é um hino de pista de dança sobre poligamia e sobre independência. No entanto, no âmago do pop latino está uma história de alguém que quer encontrar o amor e não consegue. Sem dúvida, a jóia no topo de “Un Verano Sin Ti”, o álbum que cimentou o Bad Bunny como próximo rei do reggaeton.

Na lista da equipa do JPN, “There’d Better Be A Mirrorball” não figurou no top 10. “Titi Me Preguntó” acabou em terceiro lugar.

Filme do Ano: The Batman, Matt Reeves

Apesar do empate quíntuplo no segundo lugar (“Nope”, “All Quiet On The Western Front”, “Everything, Everywhere, All At Once”, “Top Gun: Maverick” e “Black Panther: Wakanda Forever”), os estudantes da UP decidiram que o mais recente filme do lendário Cavaleiro Negro é o melhor filme do ano.

Protagonizado por Robert Pattinson, “The Batman” é mais do que um simples filme de super-heróis. É um thriller em lume brando que vive para lá do universo “Batman”, sendo um ótimo filme em próprio mérito.

A cinematografia exímia, a banda-sonora arrepiante e as performances brilhantes do elenco colocaram “The Batman” na sétima posição dos Melhores Filmes do Ano da equipa do JPN.

Série do Ano: House of the Dragon / Wednesday (empate)

Curiosamente, ambas as séries a serem mais votadas pelos estudantes da UP tratam-se de spin-offs de franchises bem conhecidos do grande público.

Por outro lado, “Wednesday” rapidamente se tornou num êxito inacreditável. A familiaridade com o universo Addams e a estética “Burtonesca” foram ingredientes indispensáveis para o sucesso da série que acabou por se tornar a segunda série em inglês mais vista de sempre na história da Netflix.

“House of the Dragon” revisita o universo de “Game of Thrones” que, mais uma vez, nos presenteia com um vasto e interessante elenco e séries de ação únicas. Se os mais céticos tinham dúvidas sobre a qualidade da série, estas rapidamente desapareceram. Nunca atingindo os altos voos da série original, “House of the Dragon” é competente e cativante.

Ambas as séries foram incluídas nas melhores do ano da equipa JPN. Wednesday ocupou a nona posição enquanto “House of the Dragon” foi, também, a escolhida para “Série do ano”.