Com festivais já familiares e estreias de sucesso, a cidade do Porto assinala a sua presença na 7ª edição dos Iberian Festival Awards. Graças à vasta e diversificada oferta festivaleira, que regressou aos moldes habituais no ano de 2022, arrecadou várias nomeações para prémios alusivos ao mesmo ano. A votação está aberta até ao dia 16 de janeiro no site do concurso.

Entre os reconhecimentos, destaca-se o Porto Cello Festival. Na sua primeira edição, que decorreu em maio do ano passado, o evento que trouxe a pluralidade do violoncelo aos mais diversos cantos do Porto e de Matosinhos acumulou 8 nomeações – quatro das quais serão decididas pelo voto popular, incluindo Melhor Pequeno Festival, Melhor Novo Festival, Melhor Festival de Sala e Melhor Festival Lusófono e Hispânico. As restantes categorias, decididas pelo júri do concurso, incluem Melhor Promoção Turística, Melhor Programa Cultural, Contribuição para a Sustentabilidade e Contribuição para a Igualdade.

Com tradição na cidade, também o nome do JN North Festival (outrora conhecido como North Music Festival) se faz ouvir na categoria de Melhor Grande Festival – cuja votação recai nas mãos do público. Na mesma linha, a Alfândega do Porto, que recebeu o evento, está nomeada para o prémio de Melhor Recinto, que será decidido pelo júri.

No que concerne à categoria de Melhor Festival Académico & Jovem (cuja decisão está, mais uma vez, nas mãos do público), a Queima das Fitas do Porto marca posição. Mas há ainda mais dois eventos destacados – na categoria de Melhor Festival Não-Musical, o Festival da Comida Continente e o Porto Beer Fest juntam-se à corrida aos prémios.

Promovidos pela APORFEST – Associação Portuguesa dos Festivais de Música, os Iberian Music Awards enaltecem os melhores eventos musicais e festivais lusófonos e hispânicos. Os resultados serão anunciados a 11 de março, numa gala que vai decorrer na Maia.

De lembrar ainda que não é a primeira vez que a cidade do Porto é galardoada – em 2020, as Festas de São João conquistaram o prémio de Melhor Festividade, graças ao voto popular.

Artigo editado por Paulo Frias