O início do ano foi marcado com alterações nos preços dos transportes públicos, em conformidade com a Taxa de Atualização Tarifária (TAT) prevista pela Autoridade de Mobilidade e Transportes.
No Porto, o preço dos títulos ocasionais sobe um pouco, consoante as zonas: o bilhete mais barato, para andar em uma ou duas zonas (Z2), passa a custar 1,30 euros (em vez de 1,25 euros, o valor praticado em 2022); já para circular em três zonas (Z3), há um aumento de dez cêntimos, custando agora 1,70 euros.
As subidas mais acentuadas verificam-se nos passes de 24 horas (Andante 24), que acompanham as alterações de acordo com as zonas: o título Z2 e Z3 tem um acréscimo de 50 cêntimos, custando agora 4,70 euros, enquanto o título Z9 aumenta 1,35 euros, apresentando um total de 15,25 euros.
Quanto aos Bilhetes de Bordo dos autocarros da STCP, comprados no próprio transporte, passam de 2 euros para 2,5 euros.
Apesar disso, os passes mantêm o valor inalterado, de acordo com o congelamento dos preços implementado pelo Governo, em setembro, ao abrigo do pacote de apoios às famílias. Os valores atualizados estão disponíveis para consulta na página do Andante.
Em Lisboa, o panorama é semelhante. O bilhete combinado, que permite circular durante uma hora pela capital no metro e nos autocarros da Carris, passou a custar 1,65 euros – mais 15 cêntimos que no ano passado. O mesmo acontece no título de 24 horas que, com um aumento do mesmo valor, passa agora a custar 6,60 euros. Quanto ao título diário com barcos da Transtejo, houve uma subida de dez cêntimos, ficando agora a 9,70 euros.
No que toca aos cartões de pré-carregamento “Zapping”, a viagem de metro e da Carris teve um aumento de 12 cêntimos, custando agora 1,47 euros. Ademais, as ligações fluviais também sofreram uma subida entre cinco e 15 cêntimos, em conformidade com o tarifário.
Artigo editado por Paulo Frias
