A basquetebolista foi libertada em dezembro de 2022, depois de ter sido condenada por alegado tráfico de drogas. Regressa agora à WNBA, pela equipa que a escolheu em primeiro lugar no draft de 2013 - e já treinou com as companheiras.
Brittney Griner vai voltar à WNBA (liga feminina de basquetebol). Livre, após 10 meses detida na Rússia, a basquetebolista anunciou que irá regressar às Phoenix Mercury para a época de 2023.
Num momento em que atleta estadunidense, duas vezes campeã olímpica (Rio 2016 e Tóquio 2020), podia assinar por qualquer equipa, escolheu retornar àquela que a escolheu em primeiro lugar no draft de 2013. O gerente geral da franquia, Jim Pitman, diz que é uma enorme alegria ter Griner de volta à equipa e que sua falta, tanto em campo como fora, foi “enormemente sentida”. Pitman avançou ainda que serão feitos todos os esforços possíveis para que a jogadora se sinta à vontade neste regresso. “Estamos muito felizes por ela e pelo seu retorno ao basquete, que ela ama tanto”, reitera o dirigente.
Griner foi condenada por alegado tráfico de estupefacientes e cumpriu prisão, na Rússia. Contudo, foi libertada em dezembro de 2022, numa troca de prisioneiros entre os Estados Unidos e Moscovo, que lhe poupou a pena imposta pela Justiça russa de nove anos de prisão efetiva.
Esta quinta-feira (23), a basquetebolista de 32 anos já marcou presença num treino aberto com a treinadora dos Mercury, Vanessa Nygaard, onde treinou sequências de lançamentos.
Os jogadores do Phoenix Suns dividiram campo com as do Mercury (uma vez que ambas as franquias pertencem ao mesmo dirigente). Neste contexto, DeAndre Ayton, jogador dos Suns, afirmou que a sensação de vê-la de volta às tabelas foi surreal, sublinhando o “seu esforço para ficar em forma e fazer o que ama”. “A sua mente está livre e todos estão felizes com isso”, completa.
As Phoenix Mercury começam a sua jornada na WNBA já este ano, no dia 19 de maio. A expectativa é que Griner faça a sua reestreia nesta partida.
Texto editado por Ângela Rodrigues Pereira