Hoje (20), à 18h23, realiza-se mais uma manifestação por melhores condições laborais levada a cabo por professores e auxiliares. Desta vez, os protestos são organizados apenas por cidadãos, inseridos num movimento intitulado Missão Escola Pública. Materializam-se em marchas lentas junto às principais pontes de cinco cidades, o que poderá comprometer a circulação nos focos de concentração. No Porto, a ação decorre na Ponte da Arrábida.
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As marchas lentas vão ocorrer ainda em Lisboa, Viana do Castelo, Almeirim e Portimão. A hora, seis horas e 23 minutos, não foi escolhida ao acaso, já que consiste numa alusão ao período de tempo (seis anos, seis meses e 23 dias) associado aos congelamentos no tempo de serviço dos professores.
Apesar de a iniciativa ter vindo de cidadãos, Francisco Gonçalves, elemento constituinte da Coordenação do Sindicato dos Professores do Norte e Secretário Geral Adjunto da FENPROF, diz ao JPN que “todas as lutas que contribuam para manifestar o desagrado dos professores pelas políticas que têm sido seguidas, e que coloquem em cima da mesa as reivindicações, são válidas e acabam por dar um contributo à luta dos professores”.
É de salientar que esta iniciativa tem lugar num dia em que o ministério reúne representantes dos 811 directores das escolas públicas. Esta quarta-feira (22) está prevista nova reunião que visa retomar as negociações.
Artigo editado por Ângela Rodrigues Pereira