O Hip Hop International Portugal regressa hoje (sexta-feira) à Maia. Durante três dias, cerca de 2 mil bailarinos e 150 grupos, divididos por seis escalões, vão estar em competição pelo título nacional.

À 9.ª edição do evento, disputa-se também, pela primeira vez, o Campeonato Nacional de Breaking, que garante o apuramento direto para os Jogos Olímpicos de 2024.

Margarida Flores tem 22 anos e já marca presença no Hip Hop International Portugal desde 2018. Apesar de não praticar Breaking, a bailarina diz-se satisfeita por “considerarem que a dança não é só arte e tem a sua vertente desportiva“. Ao JPN, Margarida explica ainda que “um bailarino tem de ter toda uma preparação física antes de subir a palco, antes de fazer espetáculo, porque o corpo tem de ser trabalhado”.

Na vertente específica do hip hop, o objetivo desta prova é apurar as cinco melhores “crews” portuguesas para representar o país no “World Hip Hop Dance Championship”, que se disputa nos Estados Unidos.

Segundo o site oficial do campeonato, a competição, organizada em parceria com a Federação Portuguesa de Dança Desportiva e a Assoçiação Portuguesa de Hip Hop Dance Crews, é realizada “no escalão absoluto e iniciados no formato 1vs1 Bgirls e 1vs1 Bboys”.

Para além das competições, acontecerão workshops, atuações e, ainda, showcases (apresentações de dançarinos).

Girese Zimmer, Viktória Barta, Omri Moshe, Vitor Kpez, Mina Shushan, Dumendyak Max, Irena Freidin, Pedro Teixeira e Laura Kolesnyk são os elementos do júri da competição. Os bilhetes diários e gerais custam entre 12 a 30 euros.

Artigo editado por Miguel Marques Ribeiro