A partir desta terça-feira (11), começam as obras para a nova linha de metroBus na Avenida do Marechal Gomes da Costa. Os procedimentos, respetivos à ligação Boavista-Império, inserem-se entre o cruzamento da Rua João de Barros com a Praça do Império, numa extensão de 700 metros. A mais recente fase de construção vai durar 60 dias, tendo como consequência o condicionamento do trânsito.
A intervenção obriga à ocupação da faixa exterior da avenida, o que significa que a circulação, em cada sentido, é feita pela via esquerda. Contudo, o separador verde central não vai ser afetado e os passeios continuam a poder ser utilizados, embora possam ficar limitados a 1,2 metros de largura, temporariamente. Vão também continuar disponíveis os acessos a garagens, habitações e estabelecimentos.
“É uma obra feita de uma forma faseada e esta é a primeira fase na Marechal Gomes da Costa”, explica Jorge Morgado, assessor de comunicação do Metro do Porto. Em comunicado, a instituição informa que o objetivo é “proceder ao desvio de infraestruturas de abastecimentos públicos, à instalação da nova rede de semaforização e à posterior reposição do pavimento“. Não está prevista, contudo, a relocalização de paragens de autocarro.
Segundo Jorge Morgado, pretende-se que “não haja infraestruturas pesadas debaixo do canal de metroBus”, para que, com o passar dos anos, se for “preciso substituir uma conduta de água” ou “substituir um cabo de eletricidade”, não haja “impacto na operação”. Além disso, o sistema de semaforização, “que vai gerir todos os semáforos quer para automóveis, quer para peões”, é “inteiramente novo” e “tem que ser instalado“.
O assessor de comunicação avança ainda que, em meados de junho a construção da linha segue para outra parte da avenida, entre a rua João de Barros e a Boavista, – e também terá uma duração de 2 meses.
O funcionamento da linha está previsto para julho de 2024. A ligação Boavista-Império vai demorar 12 minutos e a viagem Boavista-Anémona tem a duração de 17 minutos.
O investimento total é de 66 milhões de euros e inclui a manutenção da frota de 12 veículos, a construção e o equipamento da fábrica de hidrogénio e postos de abastecimento. O projeto é financiado, integralmente, a fundo perdido, pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Artigo editado por Ângela Rodrigues Pereira