No decorrer da Queima das Fitas do porto, entre 7 e 13 de maio, as transações no interior do Queimódromo (e até mesmo a compra do bilhete de entrada) serão feitas através de uma pulseira com saldo, previamente adquirida. Como grande novidade desta edição, apoiada na digitalização do evento, praticamente vai deixar de haver circulação de dinheiro.
A decisão, explica Ana Gabriela Cabilhas, presidente da Federação Académica do Porto (FAP), ao “Jornal de Notícias” (JN), foi tomada com a base no facto de “90% dos bilhetes” do ano passado terem sido comprados online. Além disso, completa, este método “traz mais conforto e segurança” e contribui para a diminuição do impacto ambiental.
A pulseira pode ser carregada através de cartão de débito ou crédito, MB Way ou com dinheiro físico. O carregamento pode ser feito online, na aplicação da FAP, assim como nos “postos físicos e quiosques automáticos espalhados no Queimódromo”, segundo avança presidente.
O saldo da pulseira poderá ser atualizado ao longo da noite, pelo que o wi-fi do recinto será gratuito e aberto a todos, para facilitar o processo. Além disso, Ana Gabriela Cabilhas esclarece que a quantia que não for utilizada “poderá ser levantado após o fim do evento”.
O acesso ao recinto está restrito apenas a quem tem a pulseira. Como nos anos anteriores, a entrada será revista por uma empresa de segurança, em colaboração com a PSP.
Outra novidade deste ano é a existência de três palcos no recinto da Queima. A par disso, a entrada para o recinto vai mudar e ser alargada, de modo a existirem “25 a 30 filas em simultâneo”, declara João Fonseca, vice-presidente da FAP e responsável pela Queima, ao JN. O representante da FAP remata que o pretendido é agilizar o ingresso no Queimódromo, podendo entrar “20 mil pessoas” no espaço de “uma hora”.
Artigo editado por Ângela Rodrigues Pereira