Nos dias 11 e 12 de maio (quinta e sexta-feira), vai decorrer, no Pavilhão Rosa Mota- Super Bock Arena, no Porto, a conferência internacional “Cidade Azul” – com o intuito de pôr em contacto cientistas, governantes e cidadãos preocupados com o meio ambiente. O evento é organizado pelo jornal “Público”, que celebra este ano o primeiro aniversário do Azul, o primeiro e único projeto na imprensa portuguesa que se dedica totalmente à crise climática.
A entrada é gratuita mas sujeita a inscrição – que pode ser feita na página do jornal. O programa, que também pode ser consultado online, inclui, nesta quinta-feira, workshops variados sob o mote da sustentabilidade (que vão desde moda sustentável a economia circular, passando pelo desperdício alimentar) e uma “tour” de autocarro pela cidade do Porto , com passagem em pontos relacionados com o mesmo tema.
Já a sexta-feira está reservada para a conferência “As Cidades Costeiras e a Crise Climática: da Ameaça à Urgência na Adaptação”, que visa discutir o efeito das alterações climáticas na costa portuguesa. Portugal continental tem mais de 900 quilómetros de costa e os desafios têm subido – tal como o nível do mar. Entre muitos outros nomes, o painel inclui Robert Nicholls, director do Tyndal Center e professor de Climate Adaptation na Universidade de East Anglia, Helena Monteiro (da Global Focal Point, The City Climate Gap Fund e Global Covenant of Mayors for Climate and Energy) e Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto. O evento terminará ainda com palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Os participantes vão poder debater, avaliar soluções científicas, ter a oportunidade de colocar perguntas e de se conhecerem. O objetivo é um: encontrar respostas para melhor decidir e agir.
Como forma de celebrar a data, o “Azul” terá igualmente uma série de trabalhos e reportagens especiais dedicados às zonas costeiras portuguesas e sobre o seu estado atual. O projeto, que completou um ano a 22 de abril, no dia da Terra, conta um parceiros como a Fundação Calouste Gulbenkian, o centro de investigação Biopolis e a Sociedade Ponto Verde.
Artigo editado por Ângela Rodrigues Pereira