Os jardins da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto voltam a receber a FAUP Fest esta sexta-feira (17). Apesar da previsão de chuva, o evento vai decorrer sem impedimentos e com um programa que conta com “vários e grandes artistas”.
A Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto celebra a oitava edição da FAUP Fest. João Jesus/JPN
A oitava edição da FAUP Fest, a festa anual da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, realiza-se esta sexta-feira (17). Sem alterações significativas face ao modelo de anos anteriores, esta edição distingue-se, segundo a organização, por um “maior número de artistas em ascensão” e pela maior cooperação entre os alunos da faculdade, que tiveram a possibilidade de ajudar nos preparativos.
O festival, que conta com três palcos distintos, tem início marcado para as 16h00. O alinhamento conta com vários nomes como Cachupa Psicadélica, Paraguaii e Vaiapraia, entre outros. A comissão organizadora admite que, “ao contrário de anos passados, este ano não há um cabeça de cartaz definido”. Ainda assim, António Cardoso, membro da organização deste ano, garante que a música vai encher os jardins com um leque de “vários e grandes artistas em ascensão”, destacando o regresso da banda Baleia, Baleia, Baleia, uma presença assídua em outras edições.
Mas nem só de música se faz a festa. A FAUP Fest volta a ter um espaço dedicado ao artesanato. A seleção dos artistas para este mercado é feita pela organização, depois de participarem numa open call. Diversidade é a palavra-chave. “Existe uma open call onde os artistas podem fazer a sua inscrição pela Internet. A partir daí, fazemos uma seleção para que a feirinha tenha uma maior diversidade e sem repetição do mesmo tipo de arte”, disse. Será ainda possível assistir a duas atuações da Companhia Instável.
A mudança do estado do tempo nos últimos dias atrapalhou os planos da organização, que teve de “procurar alternativas rapidamente”. Todavia, o festival vai decorrer sem impedimentos e cada palco vai ter uma cobertura para que a festa continue, mesmo em caso de chuva.
António Cardoso espera que o programa decorra à semelhança de anos passados. “Queremos manter a mesma alegria e mostrar que os jardins da faculdade são um espaço onde se pode celebrar. Queremos que os artistas tenham a oportunidade de se darem a conhecer e sensibilizar a cidade e as pessoas que nos visitam. Mas, acima de tudo, o nosso objetivo é mostrar que existe um palco para todos”, concluiu.
Criado em 2015, o objetivo do evento é “dar palco a artistas em ascensão e repensar as atividades académicas”, disse António Cardoso ao JPN. Ainda que a FAUP Fest mantenha a sua essência, o estudante assegura que o evento tem vindo a crescer. “A FAUP Fest está com um escala diferente, melhor e mais cuidada. Toda a preparação foi feita de uma forma diferente e muito mais aberta à comunidade estudantil. Demos a oportunidade de todos os estudantes participarem na construção para conseguirem usar os seus conhecimentos e ajudarem na criação de um evento importante da faculdade”, explicou.
Para além da construção e planeamento das estruturas do evento, os estudantes estiveram também envolvidos na cenografia e publicidade do festival. António Cardoso saudou os esforços na divulgação deste ano.
“A divulgação é sempre uma parte que demora mais a arrancar, mas este ano foi feita com mais antecedência. Está a correr bastante bem e os bilhetes venderam bastante nestas últimas semanas”. Os bilhetes ainda estão à venda nos locais habituais.
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Editado por Inês Pinto Pereira
