Depois de um primeiro concurso que ficou "deserto", as obras do futuro Feiródromo de Campanhã, para onde devem transitar as feiras da Vandoma e do Cerco, vão arrancar em dezembro deste ano, garante o vereador com o pelouro da Economia. A conclusão está prevista para junho de 2025.
As obras do futuro Feiródromo de Campanhã vão arrancar no final deste ano – um ano depois do prazo estimado pela autarquia – e terminar em junho de 2025, segundo o vereador do pelouro da Economia, Ricardo Valente, durante a reunião pública extraordinária do Executivo camarário que decorreu esta quarta-feira (12). “Prevemos iniciar a obra até dezembro de 2024 e finalizá-la em junho de 2025“, afirmou em resposta a uma questão colocada pelo vereador do Bloco de Esquerda, Sérgio Aires.
Ricardo Valente explicou que teve de ser feita uma alteração ao projeto inicial, devido ao facto de o último concurso público “ter ficado deserto” por causa das “diferenças entre o preço-base e as propostas apresentadas”. Ainda assim, o vereador com o pelouro da Economia garante que o novo procedimento “já foi iniciado”.
No capítulo dos valores, se há cerca de um ano se falava em 550 mil euros – quando foi apresentado o anteprojeto na câmara -, este novo procedimento terá um preço-base situado entre “os 850 e 900 mil euros”, tinha já adiantado a Câmara do Porto, em resposta a questões colocadas pela agência Lusa.
Aquando da apresentação do projeto, em fevereiro de 2023, o município previa que o espaço entrasse em obra no final de 2023 e ficasse concluído quatro meses depois. Também nessa altura, a autarquia indicou que o Feiródromo deveria ficar instalado perto da estação de Metro de Nasoni, na linha laranja.
O futuro Feiródromo deverá acolher as feiras da Vandoma e do Cerco, da freguesia de Campanhã, será uma infraestrutura polivalente, aberta todos os dias do ano, com capacidade para 152 comerciantes, 35 dos quais da antiga feira do Cerco. Além disto, segundo o vereador da Economia na apresentação do anteprojeto, o espaço vai estar dotado de cafés, sanitários, bem como de um espaço de “tratamento de resíduos contíguo à feira”.
Editado por Filipa Silva